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Após um ano sem andar, araponguense recupera os movimentos

Se não bastasse o duro diagnóstico, o médico disse que Michele tinha apenas um mês de vida. A professora acredita em milagre

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Um ano de milagres. Desde 2020 sem poder andar e com o diagnóstico de tetraplegia, a professora de violão e cantora, Michele Cristina de Lima Costa, de 40 anos, que mora em Arapongas, no norte do Paraná, comemora a recuperação que surpreendeu até mesmo os médicos.

Antes de descobrir um câncer na medula, por quase 10 anos, Michele lutou contra um câncer de mama. Passou pela mastectomia, por oito sessões de quimioterapia, por 21 procedimentos de radioterapia e quando estava curada da doença, veio a notícia ruim.

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“Após cinco anos tratando o câncer de mama, meus exames de rotina apontaram uma alteração, porém, somente em julho do ano passado, através de uma ressonância descobri que a doença tinha avançado para a medula. Comecei a mancar, andar de bengala, passei para o andador e depois a cadeira de rodas, pois realmente não conseguia mais andar e em novembro veio a confirmação de que eu estava com câncer na medula”, conta.

Se não bastasse o duro diagnóstico, o médico disse que Michele tinha apenas um mês de vida. “O médico disse que não tinha o que ser feito, que eu tinha apenas um mês de vida. Eu e minha família resolvemos ir para um hospital especializado em Barretos, São Paulo, pelo SUS, fomos com a ‘cara e coragem’ e com Deus. Lá existe a ala 20, da unidade 2 do Hospital São Judas Tadeu, e lá existe um boato entre os pacientes, que pessoas que vão para essa ala, geralmente não tem mais cura, pessoas vão para essa ala apenas para ter qualidade de vida até falecer e eu fui me tratar nessa ala e vivi um verdadeiro milagre”, lembra.

Michele foi realizando o tratamento, muito católica, rezava muito pela cura. Em agosto deste ano, os dias angustiantes chegaram ao fim, ela voltou a andar e teve uma melhora considerável.

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“Sou atendida também por um médico em Arapongas e todos falam em milagre. Existe sim a parte da medicina, com apoio de todos os profissionais de fisioterapia, médicos oncológicos, mas um milagre se comprovou em minha vida”, destaca.

A professora, que teve 11 vértebras da coluna comprometidas pela doença, aos poucos volta a ter uma vida normal. Michele, é casada, tem dois filhos de 23 e 10 anos e contou muito com o apoio da família e amigos para conseguir forças e lutar pela vida.

“Agora com a doença estabilizada, estou cuidando da mente, aos poucos voltando à vida normal. Tive 11 vértebras com câncer, meu diagnóstico era para ficar tetraplégica. Era mais fácil eu ficar tetraplégica do que voltar a andar. Era quase 100% de chance de eu não voltar a andar. A minha história é um milagre. Creio e creio cada vez mais que a fé move montanhas. Podemos olhar para a situação e achar que é o fim, ou podemos olhar e ver um recomeço, uma nova oportunidade. Foi isso que eu fiz, olhei para a minha situação e vi nela um recomeço. Deus foi muito bom comigo, e sempre tive minha família ao lado, amigos que foram verdadeiros anjos em minha vida. Devemos ter sempre esperança e acreditar em dias melhores”, finaliza.

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Por, Sílvia Vilarinho

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