Vereador Danylo pede retirada de quebra-molas antes de semáforos em Apucarana

O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, Danylo Acioli (MDB), pediu, durante a sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (29), a retirada de quebra-molas antes de semáforos e a redução do número de lombadas elevadas na cidade. "É um desabafo de quem dirige", disse Acioli em pronunciamento no plenário.

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Para o vereador, a situação atual prejudica a fluidez no trânsito. "Não faz sentido um quebra-mola seguido de semáforo. É contraproducente para o trânsito", diz, defendendo a retirada dessas estruturas. "A Secretaria de Trânsito precisa 'tacar' a marreta nesses quebra-molas".

Há exemplos de quebra-molas antes de semáforos em ruas do centro, como a Desembargador Clotário Portugal, Ponta Grossa e Oswaldo Cruz, além da Avenida Santa Catarina.

Ele também considera excessivo o número de lombadas elevadas espalhadas pela cidade. "Há bairros em que, em 20 metros, há duas lombadas elevadas", cita.

Danylo reconhece que o problema foi herdado de outras gestões e criticou a falta de "inteligência" nessas intervenções viárias feitas nos últimos anos. Segundo ele, a situação é reflexo da falta de planejamento histórico do trânsito na cidade. "Em Apucarana, o trânsito não foi planejado e o fluxo já é difícil. A situação piora com o excesso de lombadas elevadas e os quebra-molas antes de semáforos", diz.

Segundo o presidente da Câmara, a situação gera impacto negativo no atendimento feito por serviços de emergência, como o Serviço Móvel de Atendimento de Emergência (Samu).

"Isso atrapalha as forças de segurança para chegar com velocidade nos locais de ocorrência", alertou o presidente da Câmara. Ele citou um caso específico que teria sido reportado recentemente, envolvendo um atendimento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). "A equipe (do Samu) demorou 30 minutos para chegar. É muita lombada elevada e lombada antes de semáforo", critica, pedindo que a Secretaria de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (Segtran) faça as melhorias necessárias para resolver o problema.