Vereador cobra reforço no patrulhamento do Viverti e Colégio Cerávolo
Pablo da Segurança (Cidadania) pede reforço da GCM após aumento de furtos e arrombamentos
O vereador Pablo da Segurança (Cidadania) pediu, na segunda-feira (3), um reforço no patrulhamento da Guarda Civil Municipal (GCM) em duas áreas de Apucarana que registram aumento nos índices de criminalidade: o Residencial Viverti, na zona norte, e o entorno do Colégio Cerávolo, na região central. Em entrevista após a sessão da Câmara, o parlamentar detalhou as ações solicitadas e destacou a importância do registro de boletins de ocorrência.
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A situação no Viverti foi levantada durante a sessão plenária através de um requerimento do vereador Lucas Leugi (PSD). Pablo confirmou a gravidade do problema na região, próxima ao Solo Sagrado.
"É um local que está recorrente os furtos e arrombamentos", afirmou o vereador, que informou já ter solicitado ao comandante da GCM, Fábio de Souza, a intensificação das rondas. Segundo Pablo, um patrulhamento anterior havia diminuído as ocorrências, mas os crimes voltaram "esses dias atrás".
"Ele [o comandante] já enviou as viaturas para lá, as equipes estão fazendo esse patrulhamento constantemente, abordando essas pessoas e levando uma tranquilidade maior aos moradores", garantiu.

Furtos no Cerávolo
Outro ponto crítico discutido foi a onda de crimes no Colégio Cerávolo, que, segundo relatos, já sofreu mais de 20 arrombamentos. Pablo da Segurança informou que uma reunião com o diretor da instituição, Diego Fávaro, e o comando da Guarda Municipal, estava marcada para esta segunda, mas precisou ser adiada por questões de agenda do comando.
"Provavelmente estaremos indo ao Colégio Ceravolo amanhã [terça-feira]", disse o vereador. O objetivo é traçar estratégias conjuntas, envolvendo também as polícias Militar e Civil, "fazendo a identificação, fazendo as investigações e tentando localizar essas pessoas".
Apelo por Boletim de Ocorrência
O parlamentar fez um apelo enfático à população para que registre boletins de ocorrência a cada crime. Ele explicou que, embora as forças de segurança tenham conhecimento informal dos furtos e do tráfico de drogas na região, a falta de registros oficiais dificulta uma ação mais efetiva.
"Às vezes a gente tem essa informação [...], mas nós não temos o boletim de ocorrência para estar efetivamente indo no local fazendo abordagem", explicou.
Pablo destacou que, embora a sede da GCM seja próxima ao colégio, os registros são fundamentais. "Pode ser lá na delegacia, na 17ª, mas também pode ser na Polícia Militar, no 190. [...] Tá caindo no sistema, logicamente vai ter uma intensificação muito maior por parte das forças de segurança", concluiu.
