O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (9) para repassar detalhes sobre o homicídio de Alexsandro Lessi, de 35 anos, ocorrido na noite de terça-feira (8), na Avenida Mato Grosso, no Jardim Ponta Grossa. (Veja a entrevista do delegado abaixo).
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De acordo com o delegado, a vítima era conhecida da Polícia Civil e já havia sido presa anteriormente por tráfico de drogas. Na semana passada, Lessi também foi conduzido à delegacia por suspeita de envolvimento com o mesmo crime.
"Assim que tomamos conhecimento do fato, nossa equipe foi até o local. Acionamos a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) para realização da perícia e remoção do corpo", explicou Marcus. Segundo ele, o delegado Ricardo Toledo, responsável pelo setor operacional da Subdivisão, esteve na cena junto com a equipe de homicídios para iniciar as investigações.
O delegado destacou que o crime tem características diferentes de outros homicídios registrados recentemente na cidade. "Acreditamos que a arma usada não tenha sido uma pistola de nove milímetros ou ponto 40, como nos outros casos. Pela ausência de estojos no local, há indícios de que tenha sido um revólver, possivelmente calibre 22 ou 32", disse.
Embora a perícia ainda esteja em andamento, os primeiros levantamentos apontam que a vítima foi atingida por um único disparo na parte posterior da cabeça, próximo à orelha. No entanto, testemunhas relataram que ao menos quatro tiros foram disparados. "O laudo do IML vai confirmar a quantidade exata de ferimentos, mas tudo indica que apenas um tiro atingiu a vítima", afirmou o delegado.
A polícia já trabalha com uma linha de investigação, mas os detalhes ainda são mantidos em sigilo. Marcus ressalta que o crime pode ter relação com o tráfico de drogas. "Recebemos informações que indicam essa possibilidade, mas ainda é cedo para afirmar com certeza. Seguimos trabalhando para identificar a autoria e a motivação do homicídio."
A Polícia Civil também reforçou o pedido de colaboração da população. Informações podem ser repassadas pelo WhatsApp da delegacia, no número (43) 3420-6700. “Todas as denúncias são verificadas. Se alguém viu algo ou tem alguma pista, mesmo que pareça pequena, pode ajudar a esclarecer o crime. A pessoa pode procurar a delegacia ou falar com um dos delegados da Subdivisão", reforçou Marcus.
Entrevista:
TNOnline TV
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