Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Apucarana

publicidade
ESTELIONATO

Um golpe é registrado a cada três horas nos municípios da região

Dados apontam aumento de 15,7% nos crimes de estelionato na 18ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), de Apucarana; saiba quais os mais comuns

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Um golpe é registrado a cada três horas nos municípios da região
Autor Foto por Foto ilustrativa - Golpe do falso perfil é o mais comum na região

A cada três horas, um caso de golpe é registrado no Vale do Ivaí. Os dados são da Secretaria de Segurança Púbica do Paraná (Sesp-PR) e englobam os 26 municípios da região pertencentes à 18ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP). Foram 1.145 crimes de estelionato registrados de janeiro a maio deste ano, o que corresponde a pouco mais de sete ocorrências por dia.

-LEIA MAIS: Grávida de sete meses esfaqueia ex após ser agredida

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O número de golpes aumentou em 15,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a 18ª AISP somou 989 casos de janeiro a maio. Em 2022, foram 6,5 crimes do tipo por dia, em média. Apucarana é a cidade com mais ocorrências. Foram 577 de janeiro a maio deste ano contra 407 no mesmo período do ano passado, um aumento de 41%.

Um dos golpes mais recorrentes na região é o do falso perfil pelo WhatsApp. O modo de atuação dos criminosos é o mesmo. Eles se apresentam como familiares, preferencialmente filhos, para pedir dinheiro. Na maioria das vezes, os estelionatários conseguem as fotos dos familiares e argumentam que precisaram trocar de número. Na troca de mensagens, eles pedem um transferência para pagar um suposto boleto.

Outro golpe comum na região é do OLX ou do falso intermediário. Os fraudadores se utilizam de anúncios de terceiros para negociar veículos usados ou seminovos. O objetivo é clonar anúncios reais e receber o pagamento do comprador interessado pelo veículo.

publicidade

O delegado André Garcia, da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP), afirma que os estelionatários usam “laranjas” para aplicar os golpes. “Por isso, a investigação fica muito difícil. O chip do celular e as contas para onde são feitas as transferências estão em nomes de terceiros, geralmente, de muito longe. É comum na região de Apucarana que estelionatários utilizem contas bancárias de pessoas do Pará e do Piauí, o que dificulta a investigação”, assinala.

O delegado afirma que as pessoas precisam “sempre duvidar”. “Não é porque veio uma mensagem no WhatsApp com uma foto de um parente seu que você vai acreditar na pessoa. Hoje, existe um recurso muito simples, que é a chamada de vídeo. Se você recebe uma mensagem de um suposto parente dizendo que mudou de número, peça uma chamada de vídeo. Você vai ver que a pessoa vai recusar. Ou volte a falar com aquele contato antigo que você tinha do filho ou do parente”, orienta.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Apucarana

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline