Três são presos nas investigações do "Caso Cíntia"; um deles é suspeito de homicídio de rapaz

A Polícia Civil de Apucarana (PR) cumpriu, nesta sexta-feira (3), três mandados de prisão relacionados à investigação do desaparecimento da costureira Cíntia Cristina Silveira da Costa, vista pela última vez em 25 de maio de 2025. Dois homens e uma mulher foram presos durante diligências que mobilizaram mais de 20 policiais civis. O paradeiro da costureira, no entanto, ainda é um mistério.

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Durante as ações, a Polícia Civil recebeu informações de que um dos investigados no "Caso Cíntia" havia cometido um homicídio na madrugada desta sexta-feira (3) e estaria tentando ocultar o corpo da vítima em um terreno. Por volta das 9h30, esse suspeito foi localizado e preso. Assista ao vídeo no fim da matéria.

O corpo da vítima, identificada como Israel Lucas de Lima da Cruz, de 19 anos, foi encontrado por volta das 14h, nos fundos de uma residência, no Jardim Ponta Grossa. Imagens obtidas durante a investigação mostraram o investigado arrastando o corpo por mais de 100 metros.

Em depoimento à Polícia Civil, o preso afirmou - segundo a corporação - que matou a vítima porque ela estaria espalhando que ambos teriam tido um relacionamento. O homem relatou ainda, segundo a PC-PR, que pretendia usar uma enxada e um facão para esquartejar o corpo e enterrá-lo nas proximidades.

Ainda durante o dia, por volta das 11h, os policiais cumpriram o mandado de prisão contra uma mulher também suspeita de envolvimento no desaparecimento de Cíntia. À noite, por volta das 21h30, o terceiro mandado foi cumprido contra outro homem suspeito no mesmo caso. Esta última diligência contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Maringá.

Objetos de interesse para a investigação foram apreendidos ao longo das diligências. Os três presos foram encaminhados à Cadeia Pública de Apucarana.

A Polícia Civil não deu mais detalhes sobre a investigação do "Caso Cíntia" ou sobre o paradeiro da costureiura. As investigações continuam e são mantidas em sigilo.

Veja o vídeo: