"Tirou máscara da mentira", diz mãe de vítima após júri em Apucarana
Família de Bruno Emídio da Silva Júnior, morto a tiros ao olhar por cima do muro celebrou condenação
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Com a condenação do empresário Agnaldo da Silva Orosco a 19 anos e três meses por matar Bruno Emídio da Silva Júnior, de 33 anos, no distrito de Pirapó, em Apucarana (PR), a família de Bruno comemorou a sentença proferida pela Justiça.
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Vestindo camisetas com o rosto do filho, Marisa e Bruno Silva afirmaram que sentiram que a justiça foi feita. "Nada vai trazer o Bruninho de volta, mas foi muito satisfatório. Pelo menos tirou a máscara da mentira do assassino, da família, dizendo que era o Bruno que era culpado de tudo. O Bruno não era culpado de nada e culpado é quem mata, foi ele quem matou", afirmou a mãe.
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Segundo ela, a condenação traz um certo alívio para a família. "A gente tem um pouco mais de acalento. Que ele pegasse 50 anos ou prisão perpétua, não resolveria, porque não vai trazer meu filho de volta. Mas, graças a Deus, deu um acalento de sensação de justiça feita", pontua.
Segundo Marisa, ela espera que o empresário condenado reflita sobre o crime.
"Em nome de Jesus, ele vai pagar, que ele reflita bem no que ele fez, para que não haja outras mães como nós e pais sofrendo, como a gente está sofrendo", disse.
Ainda, de acordo com a mãe, acompanhar todo o julgamento foi muito difícil. Pois, de certa forma, a família reviveu todo o ocorrido.
"Foi um martírio, uma tortura, foi muito doído e muito angustiante, mas no final é um pouco do que a gente esperava da lei", frisou.
O pai, Bruno Emídio da Silva, afirmou que a perda do filho jamais será superada e que está satisfeito com a sentença, mas acredita também na justiça de Deus. "A gente está um pouco aliviado com a justiça aqui do homem, mas eu creio mais na justiça de Deus".
"Não há dor pior que perder um filho, não tem dinheiro que pague, uma vida, um filho. A minha vida, a da minha esposa e da minha família não vai ser como era antes, nunca mais. Mas a gente está vivendo com fé, um dia cada dia após o outro, confiando em Deus, acreditando que um dia a gente possa amenizar essa dor"
Por mais que digam os fatos, falam por si só, e nós que conhecíamos, e Deus que conhecia o Bruninho, ele não ia ficar sem subir lá para ajudar. Era o coração dele.
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