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ALVARÁ DE SOLTURA

Taxista que levou autor de feminicídio deixa a prisão em Apucarana

Homem conseguiu a liberdade na Justiça; Polícia Civil afirma que ele sabia das intenções do atirador

Da Redação

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Beatriz Cristina Domingues,22 anos, foi morta a tiros no último sábado
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Beatriz Cristina Domingues,22 anos, foi morta a tiros no último sábado
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.07.2023, 19:11:11 Editado em 17.07.2023, 19:15:19
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Foi solto no final da tarde desta segunda-feira (17) o taxista que levou o autor do feminicídio da jovem Beatriz Cristina Domingues,22 anos, até o local do crime em Apucarana, no Norte do Paraná. A informação foi confirmada pela 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP).

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-LEIA MAIS: Autor de feminicídio já foi preso e condenado por ameaçar a ex-mulher; entenda

Ele conseguiu um alvará de soltura junto ao Judiciário e agora vai responder pela sua suposta participação no crime em liberdade. O homem nega envolvimento.

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Beatriz Cristina Domingues foi morta a tiros na madrugada do último sábado (15). Ela foi assassinada na frente dos dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de três. O crime ocorreu em uma residência na Rua João Domenico Salgado, no Loteamento Sanches dos Santos, após a jovem pedir um táxi.

O ex-marido chegou no veículo com mais duas pessoas e abriu fogo. Ele, primeiro, tentou matar um rapaz que estava na casa e depois atirou várias vezes contra a ex-mulher, que tentou se esconder no banheiro.

Em entrevista coletiva, o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, afirmou que o taxista que levou o autor do crime é suspeito de participação no crime. “Ele (taxista) disse onde a vítima estava. Ele sabia dos casos de violência doméstica e ainda assim levou a vítima para o local”, afirma o delegado. Como agravante, ele cita o fato de que o taxista não avisou a Polícia Militar após o assassinato e que há suspeita de que ele ajudou na fuga. “A gente tem elementos suficientes de ele tinha noção de que tudo iria acontecer”, disse antes do alvará do soltura ser concedido.

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Os outros rapazes que estavam no táxi - que não tinha identificação como tal - se apresentaram no domingo (16) e foram liberados. Eles alegaram que não tinham conhecimento da intenção do autor do crime. Os dois contaram que estavam bebendo cerveja com o ex-marido da vítima quando saíram com ele de carro. No entanto, a possível participação deles ainda será investigada.

O delegado acrescentou que novas testemunhas serão ouvidas para esclarecer o caso. “ Eu acho que o desfecho vai ser quando a gente conseguir capturar o responsável pelos disparos”. A Justiça já concedeu um mandado de prisão contra o ex-marido de 24 anos. "Estamos trabalhando para esclarecer o crime, que foi muito bárbaro", completa o delegado.

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