“Resposta condizente ao crime bárbaro”, diz promotor após julgamento
Agnaldo Orosco é condenado a 19 anos e 3 meses por assassinato em Apucarana. Promotor destaca provas sólidas e resposta à sociedade após crime brutal
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Após mais de 12 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Apucarana condenou o empresário Agnaldo da Silva Orosco a 19 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Bruno Emídio da Silva Júnior, de 33 anos. O crime ocorreu no distrito do Pirapó, e o julgamento foi realizado nesta quarta-feira (6), no Fórum Desembargador Clotário Portugal. (Veja o vídeo acima).
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Em entrevista, o promotor de Justiça Eduardo Cabrini destacou o empenho das partes durante a sessão e considerou a sentença justa diante das provas apresentadas.
“Foi um dia extremamente cansativo de trabalho, aproximadamente 12 horas, talvez um pouquinho mais. O Conselho de Sentença entendeu por bem acolher a tese apresentada pelo Ministério Público, condenando o réu por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, afirmou Cabrini.
O promotor explicou que a juíza Caroline fixou a pena em 19 anos e 3 meses de reclusão, decisão que ele classificou como “extremamente satisfatória”.
“É uma resposta condizente à prática do crime bárbaro que aconteceu lá no Distrito de Pirapó”, completou.
Sobre possíveis recursos da defesa, Cabrini ressaltou que a decisão do júri foi baseada em provas sólidas.
“Cabe recurso por parte da defesa, mas para anular um júri, a decisão teria que ser manifestamente contrária às provas dos autos. E não é o caso. O processo está recheado de provas, e tenho plena convicção de que, ainda que haja recurso, a decisão será mantida”, afirmou.
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A condenação marca o fim de um processo que mobilizou a comunidade de Apucarana e traz, segundo o Ministério Público, uma resposta firme à sociedade diante de um crime considerado cruel e sem justificativa.
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