O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) não para de subir em todo Paraná. O Estado já soma 10.635 casos e 523 óbitos. Na região de Apucarana, a situação também preocupa. Foram 48 novos casos registrados em menos de uma semana, segundo dados da 16ª Regional de Saúde (RS). Os registros da doença subiram de 170 para 218. As mortes também aumentaram no período, passando de 16 para 18.
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A cobertura vacinal dos grupos prioritários não atingiu sequer 50% no Paraná. A 16ª Regional de Saúde segue o mesmo panorama do Estado, com apenas 42,83% do número esperado. Foram 42.969 doses aplicadas para um público-alvo de 100.315 pessoas nos 17 muncípios da 16ª RS.
VACINAÇÃO – A vacinação contra a gripe influenza está aberta para toda a população acima de seis meses de idade. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou a importância da imunização para evitar agravamento da doença. “A melhor forma de evitar as formas graves da doença é a prevenção. A vacina contra a gripe está disponível e é essencial neste momento, especialmente diante do avanço do vírus”, afirmou. Todos os municípios da 16ª Regional possuem estoque de vacinas.
O chefe da regional, Lucas Leugi, convocou uma coletiva nesta sexta-feira para reforçar a importância da vacinação e também visando alertar sobre o aumento de casos e mortes provocadas pela síndrome respiratória aguda. Além disso, ele comentou sobre as ações anunciadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR).
"É momento de vacinar. Nós temos a vacina, a vacina está disponível e a gente faz um apelo para que as pessoas busquem a vacinação[...]É importante lembrar que a vacina é o salvador de vidas, é a que vai salvar as vidas em relação a essas síndromes respiratórias. Agora o alerta está feito, nós estamos aqui preparados, mobilizados em conversa com os municípios, mas também aguardamos a parte da população", ressaltou Lucas Leugi. Confira a entrevista abaixo
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NOVAS MEDIDAS- O Estado anunciou nesta sexta-feira (6) novas medidas para o enfrentamento da SRAG. Dentre elas estão: O atendimento prioritário de pacientes com sintomas da doença e novas medidas para reforçar a vacinação em grupos prioritários, visto que 80% das internações são de crianças e idosos.
A meta é acabar com os estoques de vacina contra a influenza (gripe). Na região será necessário avançar principalmente nos grupos prioritários de crianças idosos e gestantes. Além da Influenza, a COVID também segue como ponto de atenção com registro de 14.600 casos e 94 óbitos desde o início de 2025
Também serão adquiridos 100 mil testes rápidos para auxiliar no diagnóstico precoce da influenza nos municípios além dos medicamentos disponibilizados para o tratamento.
LEITOS- Por enquanto a rede hospitalar está conseguindo absorver os casos mas "Estamos com um momento de muita pressão nas vagas de leitos hospitalares, tanto de enfermaria quanto também de UTIs em todo o Estado". Até o momento já houve abertura de 58 novos leitos sendo 20 leitos pediátricos. A capacidade atual é para abertura de mais 200 leitos exclusivos se necessário.
Os serviços públicos e privados de saúde devem adotar o protocolo de Tratamento de Influenza publicado pelo Ministério da Saúde em 2023
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