Mais dois casos de coqueluche foram confirmados nesta semana na área da 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana. Agora, a região soma oito casos da doença. Os municípios da 16ª RS voltaram a confirmar registros de coqueluche após quatro anos sem nenhuma ocorrência.
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Segundo boletim divulgado na última quarta-feira (13), os dois novos casos da região foram confirmados em Apucarana e Arapongas. Com esses dois registros, agora Apucarana tem dois casos, Arapongas, 3, e Faxinal, 3.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos.
O Paraná está em alerta para a doença. Enquanto no ano passado inteiro foram confirmados 17 casos, em 2024 são 1.421 registros da doença, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR). Foi um aumento de 8.258% até agora, já que 2024 ainda tem mais de um mês pela frente. Em relação aos óbitos, foram confirmados três: um em Londrina e dois em Curitiba, com três mortes ainda em investigação (São José dos Pinhais, Umuarama e Quitandinha).
A Sesa-PR orienta a população a procurar as vacinas contra a doença. Além das crianças, que recebem a imunização por meio das vacinas pentavalente (aos dois, quatro e seis meses) e DTP (reforço aos 15 meses e aos quatro anos), a Secretaria de Saúde recomenda que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. De forma excepcional, trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de quatro anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção.
TRANSMISSÃO - A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Os sintomas inicialmente são parecidos com os de um resfriado, com febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca que evoluem para crises de tosse mais intensa.
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