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Proporção de católicos cai de 71,2% para 63,4% em Apucarana, aponta IBGE

Por outro lado, índice de evangélicos passou de 21,06% para 27,6% e de sem religião de 3,8% para 4,7%

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Proporção de católicos cai de 71,2% para 63,4% em Apucarana, aponta IBGE
AutorCatólilcos passaram a representar 63,3% (72.040 habitantes) em 2022 em Apucarana, segundo o IBGE - Foto: Pedro Sacoman/Divulgação

Seguindo uma tendência nacional, Apucarana (PR) registrou queda no número de católicos e aumento na proporção de evangélicos no Censo Demográfico de 2022 na comparação com o último levantamento, em 2010. Os dados “Religiões: Resultados preliminares da amostra” foram divulgados nesta sexta-feira (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

-LEIA MAIS: Censo 2022 aponta que católicos e evangélicos são maioria no Paraná

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Segundo o levantamento, o catolicismo apostólico romano concentrava 71,2% (74.566 habitantes) da população de 10 anos ou mais em Apucarana em 2010. Em 2022, os católicos passaram a representar 63,4% (72.040 habitantes) desse grupo, o que representa uma redução de 6,4 pontos percentuais.

Por outro lado, a proporção de evangélicos cresceu na cidade, passando de 21,06% em 2010 (22.046 habitantes) para 27,6% em 2022 (31.337 habitantes), um aumento de 6,44%. Houve também crescimento das pessoas que se declararam sem região. Em 2010, eram 3,8% das pessoas com mais de 10 anos de idade (3.971). Em 2022, o número subiu para 4,7% (5.360 habitantes), alta de 0,9%.

Compare os números em 2022 e 2010 na cidade

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Censo 2022
ReligiãoPopulação (pessoas)%Acima de 10 anos
Católica apostólica romana72.04063,37%
Evangélicas31.33727,56%
Demais religiosidades4.5724,02%
Sem religião5.3604,71%
Não sabe ou sem declaração3710,32%
Censo 2010
Católica Apostólica Romana74.56671,25%
Evangélica22.04621,06%
Demais religiosidades4.0413,80%
Sem Religião3.9713,79%
Não sabe ou sem declaração170,01%
Fonte: IBGE

“Em 150 anos de recenseamento de religião, muita coisa mudou no país e na sociedade como um todo”, comenta a analista responsável pelo tema, Maria Goreth Santos, referindo-se ao primeiro Censo. “Em 1872, o recenseador deveria assinalar cada pessoa como ‘cathólico’ ou ‘acathólico’, conforme grafia da época; não havia outra opção de religiosidade”, explica Maria Goreth. “Além disso, a população escravizada era toda contada como católica, seguindo a declaração do senhor da casa”.

Hoje, as informações sobre religião no Brasil contemplam variados grupos e subgrupos. “As transformações sociais têm resultado em modificações na metodologia do Censo ao longo de todas essas décadas. Códigos, banco descritor, estrutura classificatória e incorporação de novas declarações religiosas foram sendo necessários para retratar a diversidade religiosa no Brasil da forma mais fidedigna possível”, afirma Maria Goreth.

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O catolicismo foi a religião predominante em todas as grandes regiões do país, tendo sua maior concentração no Nordeste (63,9%), seguido da Região Sul (62,4%), e a menor proporção na Região Norte (50,5%). Já os evangélicos variam entre 36,8%, na Região Norte, e 22,5%, no Nordeste. A maior proporção dos que se declaram espíritas está na Região Sudeste, com 2,7%; para umbandistas e candomblecistas, nas regiões Sul (1,6%) e Sudeste (1,4%). Os que se declararam sem religião estão mais presentes na Região Sudeste, com 10,5 %, onde também é mais alta a proporção de outras religiosidades (4,9%).

Das 27 unidades da federação, 13 contam com proporção de católicos apostólicos romanos superior à média nacional (56,7%), na população com 10 anos ou mais de idade. A maior proporção foi registrada no Piauí (77,4%), que também é o estado com menor percentual de evangélicos (15,6%). As menores proporções de católicos apostólicos romanos foram encontradas em Roraima (37,9%), Rio de Janeiro (38,9) e Acre (38,9%).

Em relação aos evangélicos, a maior proporção foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%). A maior proporção de espíritas foi encontrada no Rio de Janeiro (3,5%), enquanto a maior proporção de praticantes de Umbanda e Candomblé foi registrada no Rio Grande do Sul (3,2%) – ambas as posições já haviam sido registradas em 2010. Roraima registrou a maior proporção de pessoas sem religião (16,9%), de outras religiosidades (7,8%) e de adeptos de tradições indígenas (1,7%).

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O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua aumentando, passando de 7,9% em 2010, para 9,3% em 2022, chegando a 16,4 milhões neste último Censo. A maioria são homens, que representam 56,2% ou 9,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade.

A Região Sudeste, com 10,6% de sua população declarada como sem religião, foi a única com proporção acima da média do país, representando 7,9 milhões de pessoas. A menor proporção estava na Região Sul, 7,1%.

Entre as unidades da federação, as maiores proporções de pessoas sem religião estavam em Roraima e Rio de Janeiro (ambas com 16,9%); as menores estavam no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).

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Evangélicos têm perfil mais jovem

Embora os católicos apostólicos romanos sejam a maioria em todos os grupos de idade, sua proporção variou entre 52,0%, no grupo de 10 a 14 anos de idade, a 72,0%, no grupo de 80 anos ou mais. Entre os evangélicos, a relação é inversa: a maior proporção (31,6%) se encontra no grupo mais jovem, de 10 a 14 anos, e o grupo de 80 anos ou mais representou a menor proporção, com 19,0%. O grupo sem religião atingiu sua proporção máxima na faixa entre 20 e 24 anos (14,3%) e a mínima entre a população com 80 anos ou mais de idade (4,1%).

Na desagregação da população por cor ou raça, o Censo 2022 revelou que, entre as pessoas brancas, 60,2% se identificavam como católicas apostólicas romanas, 23,5% se identificavam como evangélicas e 8,4%, como sem religião. Pessoas com cor ou raça indígena apresentaram a maior proporção de evangélicos (32,2%), enquanto pessoas amarelas apresentaram o menor (14,3%). As maiores proporções de espíritas (3,2%), outras religiosidades (13,6%) e sem religião (16,2%) se encontram entre pessoas de cor ou raça amarela.

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