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Polícia Civil conclui inquérito sobre desaparecido como homicídio

Delegado-adjunto da 17ª SDP, André Garcia, confirmou a prisão do principal suspeito pelo assassinato; corpo segue sem ser localizado

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Polícia Civil conclui inquérito sobre desaparecido como homicídio
AutorDelegacia da Polícia Civil em Apucarana - Foto: TNOnline

A Polícia Civil de Apucarana concluiu o inquérito sobre o desaparecimento de Maurício Simões Filipe, 50 anos, e trata o caso como homicídio qualificado. O delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), André Garcia, confirmou que o principal suspeito teve a prisão preventiva decretada.

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O homem já foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. A prisão e a denúncia ocorreram mesmo sem o corpo de Maurício ter sido localizado.

A vítima foi vista pela última vez em 2 de maio, nas proximidades do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I. Segundo o delegado, a investigação começou como um desaparecimento, pois a vítima possuía histórico de dependência química.

"Ocorre que, no decorrer dessas investigações, nós acabamos angariando informações que nos levaram a acreditar que tratou-se de um homicídio. E passamos a investigar como se, de fato, homicídio fosse", explicou Garcia.

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Investigação e provas

A polícia identificou um suspeito "bastante conhecido no meio policial" e conseguiu comprovar que ele esteve com Maurício na noite do desaparecimento, em uma plantação de milho nos fundos do João Paulo.

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No local, os investigadores encontraram o tênis que a vítima usava no dia do crime. Testemunhas também relataram ter visto manchas de sangue na área à época. "Além disso, provas técnicas [...] afastam qualquer dúvida de que esse indivíduo participou desse crime", afirmou o delegado.

O suspeito, que nega veementemente as acusações, ficou preso temporariamente por 60 dias, período em que o inquérito foi concluído, resultando no pedido de prisão preventiva. "A versão dele é conflitante com todos os demais elementos de convicção. Evidentemente, ele está mentindo, tanto está mentindo que ele está preso", disse Garcia.

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A principal linha de investigação aponta que a motivação do crime foi uma disputa relacionada a drogas, já que ambos os envolvidos tinham histórico de dependência. Segundo o delegado, o suspeito era "bastante temido na região" e costumava andar armado com uma faca, arma que a polícia acredita ter sido usada no assassinato.

As buscas pelo corpo de Maurício continuam, mas o delegado admite que as chances diminuem com o tempo, pois a procura agora é por restos mortais (ossada). A operação contou com apoio do Corpo de Bombeiros, de cães farejadores da polícia, e da Prefeitura de Apucarana, que cedeu maquinário (retroescavadeira).

"Esse caso é uma prova [...] não adianta supor que vá praticar um homicídio, vai ocultar ou destruir o cadáver e vai ficar impune", concluiu o delegado, destacando que as buscas também visam dar um alento à família da vítima, que deixou mãe, esposa e cinco filhos.

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