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BATALHA JUDICIAL

Pintor volta atrás e decide assumir vaga após vencer ação em Apucarana

Baré venceu Prefeitura Municipal na Justiça depois que foi impedido de assumir cargo, mesmo tendo conquistado a vaga num concurso público há 11 anos

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Pintor volta atrás e decide assumir vaga após vencer ação em Apucarana
Autor Baré venceu Prefeitura de Apucarana após batalha judicial - Foto: TNOnline

O pintor Valdeci Olímpio, popularmente conhecido como Baré, voltou atrás e decidiu assumir na Prefeitura de Apucarana o cargo de pintor, ao qual foi impedido há 11 anos de exercer, mesmo tendo conquistado a vaga num concurso público em 2014, quando ficou em primeiro lugar com a nota de 97,5. Na última terça-feira (21), em entrevista ao TNOnline, ele havia dito que não assumiria a vaga pois mora em Londrina atualmente.

-LEIA MAIS: Após 11 anos, Justiça dá direito de pintor assumir vaga em Apucarana

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A informação foi confirmada pelo advogado do pintor, Aloísio Ferreira, que contou que seu cliente reavaliou a decisão depois da repercussão da vitória dele na Justiça. "Após os fatos tomarem repercussão na imprensa, através da Tribuna do Norte, nosso cliente reviu sua posição e decidiu novamente tentar a vida em Apucarana, que foi obrigado a abandonar e tentar em outro lugar diante das necessidades que passava", disse o advogado.

Após ser impedido de assumir o cargo, Baré venceu o município numa batalha judicial que acumulou vários capítulos. A Prefeitura alegava que ele não tinha aptidão física para o emprego, o que foi revertido ao longo da saga na Justiça.

Baré teve a mão direita e o antebraço amputados em um acidente de trem quando tinha sete anos de idade. No entanto, a perda de um braço não impediu que ele trabalhasse, tendo aprendido o ofício de pintor e trabalhou no ramo por mais de 30 anos. Ele trabalhou para o município por mais de uma década, fazendo o endereçamento das ruas de Apucarana. Seu trabalho se tornou uma espécie de marca registrada.

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O advogado Aloísio Ferreira informou que nos próximos dias será pedido o cumprimento de sentença. "Esperamos que ele seja empossado no cargo que espera e foi privado há 11 anos. Paralelamente a isso, pediremos, sim, em seu favor, os vencimentos que ele deixou de receber, como também os danos morais, que infelizmente serão contra o Município, que depois esperamos que cobre de quem deu causa", disse.

"É lamentável, principalmente quando se fala tanto de inclusão, que se discrimine um pintor, da cor preta, pessoa com deficiência, para assumir um cargo em que prestou serviços por quase uma década para o mesmo tomador de serviços, que é visível a todos em nossa cidade", completou o advogado.

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