Palácio do Comércio suspende lavagem após sujeira atingir carros

O Palácio do Comércio, de Apucarana, precisou suspender a lavagem do prédio na manhã desta sexta-feira (1º) após a água suja do serviço cair em veículos e também em pedestres na Rua Oswaldo Cruz. A Polícia Militar (PM) chegou a ser chamada no local por conta do incidente. O trabalho foi suspenso e agora os responsáveis pelo prédio solicitam o bloqueio temporário do trecho da “Oswaldo Cruz” entre a Avenida Curitiba e a Rua Ponta Grossa para finalizar a limpeza.

-LEIA MAIS: Cemitérios de Apucarana devem receber 25 mil pessoas neste feriado

A confusão começou no final da manhã, quando motoristas chamaram a PM indignados pela água suja que caiu sobre os veículos. Pedestres também foram atingidos.

Síndico do prédio, o advogado Gabriel Ostroski Licheski Santos explica que o Palácio do Comércio está passando por uma reforma na fachada. A lavagem desta sexta-feira é uma das etapas anteriores a uma nova pintura que será feita no edifício, que tem 46 anos, sendo um dos prédios mais icônicos da cidade. No edifício, estão 60 estabelecimentos comerciais. O Palácio do Comércio é a sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia).

“Uma empresa foi contratada para fazer uma lavagem de alta pressão para retirar a sujeira e os fungos acumulados. A fachada do prédio está passando por uma reforma. Já fizemos reparos e agora está sendo feita a limpeza. Hoje (sexta-feira), o vento estava muito forte, por isso, ocorreu esse transtorno”, explica o síndico.

Gabriel assinala que o serviço foi paralisado. “Estamos tentando bloquear a rua (entre a Avenida Curitiba e Rua Ponta Grossa) para concluir a limpeza neste final de semana. Amanhã (sábado) é feriado, então, o movimento é menor. Estamos aguardando uma resposta da Prefeitura”, diz.

A pintura será feita em várias fases, desde a aplicação de um fundo preparador até o uso de uma tinta emborrachada. O início desse trabalho não tem data para começar. Depois do incidente com a limpeza, o Palácio do Comércio pretende analisar a situação para evitar transtornos quando for aplicada a tinta.

“Os proprietários dos veículos afetados podem realizar a limpeza em lava-jatos e depois apresentar a nota fiscal na portaria do prédio, que terão os valores ressarcidos”, disse o síndico.