Operação da Polícia Civil devolve 58 celulares em Apucarana e região
Ação da PCPR restituiu aparelhos furtados ou roubados entre 2023 e 2025
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou, na manhã desta terça-feira (25), um mutirão de entrega de aparelhos telefônicos recuperados durante a Operação RecuperaCel. A ação resultou na devolução de 58 celulares a seus legítimos proprietários em toda a área de abrangência da 17ª Subdivisão Policial (SDP).
Somente em Apucarana, onde teve as atividades concentradas nas dependências da Faculdade de Apucarana (FAP), 40 vítimas que tiveram seus bens subtraídos em crimes de furto, roubo ou extravio entre os anos de 2023 e 2025 puderam reaver os equipamentos. Além da cidade sede, a operação estendeu-se às delegacias subordinadas, com a recuperação de oito aparelhos em Jandaia do Sul, seis em Ivaiporã e quatro em Faxinal.
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De acordo com o delegado operacional Victor Hugo Torres, o sucesso da operação deve-se à implementação de uma nova metodologia investigativa, já testada em cidades como Cascavel e Toledo, e agora aplicada no Vale do Ivaí.
“Nós pegamos uma base de dados de todos os furtos e implementamos uma técnica sofisticada, organizada e coordenada para a obtenção do maior número possível de celulares. É uma resposta da Polícia Civil para restabelecer algo que a pessoa perdeu, minimizando o prejuízo financeiro e pessoal”, explicou Torres. Muitos dos aparelhos recuperados já haviam sido formatados (resetados) pelos criminosos ou receptadores.
A importância do IMEI
O delegado-chefe da 17ª SDP, Dr. Marcus Vinicius, destacou que a eficiência na recuperação dos bens depende diretamente da colaboração das vítimas no momento do registro da ocorrência. Segundo a autoridade policial, a posse do número de identificação do aparelho é o ponto de partida para a investigação tecnológica.
“A primeira coisa é registrar o Boletim de Ocorrência. E, quando for fazer o registro, é fundamental levar a nota fiscal ou a caixa do aparelho, onde consta o número do IMEI. Uma das técnicas de investigação parte justamente dessa identificação única do telefone junto às operadoras e sistemas de segurança”, orientou o delegado-chefe.
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Além do valor financeiro
Para as forças de segurança, a devolução dos aparelhos vai além da questão patrimonial. Durante a entrega, foi ressaltado o impacto emocional do crime para as vítimas. “Um celular traz informações, acesso a contas bancárias e fotos pessoais. É um objeto muito íntimo. Recuperar o aparelho é, muitas vezes, recuperar a autoestima da vítima e a sensação de segurança”, afirmou o presidente do Conseg, Vicente Batista Júnior, que também reforçou a utilidade do Disque Denúncia 181 para auxiliar a polícia na localização de receptadores.
A Polícia Civil informou que o projeto RecuperaCel terá continuidade e novas fases de entrega devem ocorrer à medida que mais aparelhos forem rastreados e apreendidos.
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