Foto por Reprodução
Já viu sorteio de boi vivo? Em 1994, um mercado de Apucarana, norte do Paraná, inovou e ainda causou uma bagunça ao deixar o animal andar pelo estabelecimento e destruir as prateleiras com bebidas. Isso tudo foi registrado por uma reportagem da TV Globo que está viralizando nas redes sociais.
Na matéria da emissora, que foi exibida para todo o Brasil, a campanha de promoção inusitada idealizada pelo Luis Fernando Mendes, na época proprietário do antigo Mercado Vera Cruz - localizado onde hoje é o Molicenter, área central de Apucarana -, gerou uma grande repercussão. Assista:
De acordo com o empresário, que atualmente é dono de uma lanchonete no município, o mercado sempre buscava inovar em campanhas. "A gente buscava coisas diferentes pra fazer promoção, a ideia seria presentear com situações inusitadas. Daí que veio a ideia de dar carne para o povo, já que todo mundo gosta, mas um boi vivo", relembrou.
Luis conta que o boi dentro do estabelecimento foi um pedido da televisão para a cobertura. "Eles queriam que o prêmio estivesse lá e então emprestamos um boi manso, mas como a movimentação era grande naquele dia e o piso era escorregadio, acabou não dando muito certo", comentou o empresário.
O animal quebrou diversas garrafas de bebidas do mercado, mas Luis afirma que não se arrependeu. "Pelo tamanho da propaganda que deu acabou que não gerou prejuízo nenhum, o boi acho que derrubou umas 20 ou 30 garrafas. Mas valeu a pena", explica.
A sortuda da promoção, que depois voltou a se repetir pelo enorme sucesso da primeira campanha, foi a moradora de Apucarana Dilma Navas Lopes. Na entrevista à TV Globo, ela ainda brincou que só não levaria o animal embora para casa pois não tinha espaço. "[Moro] em apartamento, né, não tem condições. Ele não cabe no elevador", respondeu.
Segundo a moradora, na época ela ficou envergonhada com o sorteio. "Achei uma vergonha, porque todo mundo tirou sarro de mim de ter ganhado o boi", relembrou Dilma, que acabou não ficando com o animal e negociou com Luis para receber o prêmio em créditos para gastar no mercado.
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