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Número de nascimentos na região de Apucarana é o menor em 9 anos

Em 2024, foram registrados 4.025 nascimentos, queda de 22% ante 2015

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Taxa de mortalidade infantil também caiu na área da 16ª RS
Icone Camera Foto por REPRODUÇÃO
Taxa de mortalidade infantil também caiu na área da 16ª RS

O número de nascimentos registrados na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana (PR) em 2024 é o menor dos últimos 9 anos. Levantamento da regional, que abrange 17 municípios, mostra que no ano passado foram 4.025 nascidos vivos, uma queda de 22% em relação a 2015 quando mais de 5,1 mil crianças nasceram na região.

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A coordenadora da atenção materno infantil da 16ª RS, Sabrina Kuniczki, observa que a redução no número de nascidos vivos é uma tendência nacional que está associada a diversos fatores, entre eles a mudança no planejamento reprodutivo. “Muitas mulheres estão tendo filhos mais tarde, e normalmente, nesta fase ocorre uma queda na fecundidade da mulher”, comenta.

A taxa de mortalidade infantil também caiu na área da 16ª RS. Conforme o levantamento, em 2023 foram 56 óbitos de crianças menores de 1 ano, número que baixou para 46 no ano passado, uma redução de 10,2%. Com isso, a taxa de mortalidade passou de 12,7 por mil nascidos vivos para 11,4 por mil nascidos vivos.

Conforme a regional, as mortes registradas no ano passado ocorreram em Apucarana (17), Arapongas (15), Marumbi (4), Cambira (2), Jandaia do Sul (2), Borrazópolis (1), Faxinal (1), Kaloré e Mauá da Serra (4). Sete municípios não tiveram óbito infantil: Bom Sucesso, Grandes Rios, Marilândia do Sul, Novo Itacolomi, Rio Bom, Sabáudia e São Pedro do Ivaí.

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Neste ano, duas mortes de crianças menores de 1 ano foram confirmadas pela regional, ambas em Apucarana, além de um óbito materno no município de Mauá da Serra. A mortalidade materna manteve o mesmo índice nos anos de 2023 e 2024, sendo 4 óbitos em cada ano.

O diretor da 16ª RS, Lucas Leugi, destaca que todos os óbitos maternos, infantis e fetais da área de abrangência da regional são avaliados pelo Grupo Técnico de Agilização e Revisão de Óbitos (GTARO) que analisa as fragilidades dos casos que posteriormente são trabalhadas pela equipe técnica nos municípios, a fim de prevenir outros óbitos.

“Analisando os dados percebe-se a importância do pré-natal na prevenção da mortalidade infantil”, afirma Leugi.

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Dentre as ações que colaboraram com a redução das mortes o diretor destaca a identificação precoce da gravidez, com início do pré-natal em até 12 semanas de gestação, boa adesão ao pré-natal com a realização de todos os exames solicitados, controle das doenças maternas, como hipertensão e diabetes, e esquema vacinal atualizado.

"E não esquecer que a prevenção de agravos começa no planejamento da gestação, com a avaliação pré-concepcional e o cuidado antes de mesmo de engravidar, visto que a grande maioria das gestações com desfecho ruim são não planejadas”, observa.

Escrito por Cindy Santos.

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