Novo presídio em Apucarana? Acioli debate vinda de prisão industrial

O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Danylo Acioli (MDB), levantou o debate sobre a instalação de uma nova unidade penitenciária na cidade durante a sessão ordinária desta segunda-feira (16). Assista a entrevista no final do texto

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Através do Requerimento 81 de 2025, Acioli solicita informações ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná acerca da possível intenção de instalação de unidade prisional no Município de Apucarana. O requerimento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.

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“Primeiro queremos saber se existe verba destinada para esta finalidade. O Paraná tem um projeto onde são investidos mais de R$70 milhões para construir novas unidades prisionais e queremos saber se Apucarana está inserida nesse projeto”, explica o vereador.

De acordo com ele, o modelo de prisão em questão trata-se daqueles onde o detento cumpre a pena ao mesmo tempo em que desenvolve um trabalho “É uma unidade prisional industrial daquelas que os presos trabalham”, pontua.

Acioli explicou que o objetivo é evitar que Apucarana acabe vivendo um caos no sistema penitenciário, algo que pode afetar a sociedade como um todo.

“Sem fazer alarde com notícia ruim, mas hoje temos um mino presídio que cabe 80 pessoas e tem mais de 450 lá dentro. Pode até caber, mas não temos efetivo para cuidar de tudo isso. Não podemos esperar por uma rebelião. Tendo um presídio, haverá também aumento do efetivo de policiais e agentes penais para que a situação não saia de controle”, detalha.

O presidente também afirma que o assunto deve ser debatido com a população de Apucarana antes de qualquer ação que possa efetivar a vinda ou não de uma nova unidade prisional para a cidade.

“Queremos debater isso com a população. Sabemos que hoje já tem PCC e Comando Vermelho aqui na cidade. E Apucarana segue recebendo presos vindos de outras cidades enviados pelo judiciário. A situação esta calamitosa e temos que tratar disso”, completa Acioli.

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