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Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida deve aquecer mercado imobiliário

O financiamento será voltado para famílias que têm renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil

Da Redação

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A taxa de juros menor que as atuais praticadas no mercado é o fator mais relevante para determinar o acesso ao crédito imobiliário
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A taxa de juros menor que as atuais praticadas no mercado é o fator mais relevante para determinar o acesso ao crédito imobiliário
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.04.2025, 06:39:08 Editado em 26.04.2025, 06:39:20
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A nova “Faixa 4” do programa federal Minha Casa, Minha Vida, que amplia o financiamento habitacional para famílias com renda de até R$ 12 mil, com taxa de juros reduzida, é vista como uma medida que pode aquecer o mercado imobiliário, segundo especialistas de Apucarana. Entre as condições anunciadas formalizadas em portaria publicada nesta sexta-feira (25) pelo Ministério das Cidades. estão financiamento de até 420 meses (35 anos) e taxa de juros de 10% ao ano, abaixo das praticadas no mercado.

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O imobiliarista João Ceriani destaca que a taxa de juros reduzida pode facilitar o acesso à moradia para um público que enfrenta mais dificuldades financeiras. “Todo dinheiro que aporta no mercado imobiliário e que socorre um financiamento com taxa um pouco mais reduzida causa efeito muito bom, de modo geral”, destaca.

De acordo com o especialista, a taxa de juros menor que as atuais praticadas no mercado é o fator mais relevante para determinar o acesso ao crédito imobiliário. “A diminuição da taxa de juros pode colocar um público muito maior na lista de compradores, tornando a aquisição de imóveis mais acessível, aquecendo o mercado imobiliário”, assinala.

O engenheiro civil Osmar Ida, proprietário de uma construtora em Apucarana, também considera essa nova faixa de financiamento imobiliário uma oportunidade boa para o público adquirir imóveis. “Acredito que será positivo, vai ajudar a impulsionar economia”, comenta.

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Entre os imóveis que podem entrar nesta linha de financiamento estão os apartamentos de médio padrão, conforme explica a analista de desenvolvimento imobiliário Lorena Baur. Segundo ela, o que foi informado até o momento é que o programa permite o financiamento de imóveis novos, usados ou até em construção, desde que estejam em área urbana, avaliados em até R$ 500 mil. “O que fica especificado é que haverá o recurso de até R$ 500 mil de financiamento. Pensando em imóveis novos, esse valor pode abranger até apartamentos de médio padrão”, explica.

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Para o secretário municipal de Obras de Apucarana e engenheiro civil Matheus Fraciscon, a única dúvida é em relação ao valor da entrada, uma vez que essa linha de financiamento não oferece subsídio do governo, ou seja, a família paga o valor integral do imóvel.

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“Vejo essa nova faixa com bons olhos, acho que é um passo que vai facilitar e auxiliar a compra de imóveis. No entanto, geralmente o financiamento imobiliário exige uma entrada mínima de 30% do valor do imóvel. Se estamos falando de um imóvel no valor próximo a R$ 500 mil, a entrada seria algo próximo a R$ 150 mil e poucas pessoas, de fato, têm esse dinheiro para pagamento à vista. Acho que é um passo importante o governo reduzir juros para essas linhas de crédito. No entanto, também é importante pensar que essas entradas são altas”, analisa.

Nova faixa será para famílias com renda de até R$ 12 mil

A faixa 4 do programa Mina Casa, Minha Vida amplia o financiamento habitacional para famílias com renda de até R$ 12 mil, que terão acesso a juros menores que os praticados no mercado atualmente. A nova faixa será voltada para famílias que têm renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil. Essas famílias poderão financiar imóveis que tenham um valor total de até R$ 500 mil. Entre as condições já anunciadas, estão financiamento de até 420 meses (35 anos), taxa de juros de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado e sem subsídio do governo, ou seja, a família paga o valor integral do imóvel. A medida, segundo o governo, representará um potencial de atendimento inicial a 120 mil novas famílias. Com a publicação da portaria, a expectativa é que os bancos comecem a oferecer os empréstimos para essa faixa na próxima semana ou no início de maio.

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