Na Câmara, Leugi faz balanço e dispara criticas a gestão municipal
Vereador gestão municipal na saúde e educação, mas destaca investimentos do Estado em Apucarana
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O vereador Lucas Leugi (PSD) em entrevista coletiva na Câmara Municipal de Apucarana, na noite desta segunda-feira (15), fez um balanço de seu mandato e também fez críticas ao primeiro ano da administração do executivo. Em um discurso que mesclou prestação de contas de sua atuação na 16ª Regional de Saúde com a fiscalização do Executivo, Leugi apontou falhas graves nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
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O ponto central das críticas foi a suspensão de cirurgias eletivas. Segundo o parlamentar, pacientes que aguardavam na fila da Autarquia Municipal de Saúde estariam tendo seus procedimentos cancelados na véspera por falta de pagamento aos médicos.
“Não é possível que a apucaranense receba uma ligação, na semana marcada, dizendo que não vai poder fazer a cirurgia porque os médicos não receberam da Autarquia. Tem algo errado aí”, disparou Leugi. Ele contrastou a situação municipal com a oferta do governo do Estado, através do programa Opera Paraná, ressaltando que há recursos estaduais disponíveis e prestadores buscando realizar os serviços, bastando à gestão municipal organizar o fluxo.
Na educação, o vereador questionou a ausência de aulas de espanhol para parte dos alunos da rede municipal. Leugi relatou ter recebido informações de que o material didático não foi utilizado e estaria sendo recolhido ao final do ano letivo sem ter sido aproveitado. “O conteúdo tem que ser integrado. Quem vai repor? Por que não foi dado?”, questionou.
O parlamentar também narrou um episódio envolvendo a Secretaria de Obras, onde um investidor local teria sido destratado e expulso da prefeitura pelo secretário da pasta, mesmo possuindo aprovações prévias para um empreendimento habitacional. “Onde nós chegamos, de ter um investidor que quer gerar emprego e renda sair empurrado de uma prefeitura?”, lamentou, informando que o caso deve evoluir para uma queixa-crime.
Leugi dirigiu-se diretamente ao prefeito Rodolfo Mota, sugerindo falta de preparo prático para a gestão. “Ele se preparou muito bem na fala e na campanha, mas precisa colocar isso em prática. Precisa escutar mais”, afirmou, citando aliados que estariam sendo ignorados pelo chefe do Executivo.
Apesar das críticas, o vereador finalizou o discurso em tom propositivo, destacando as conquistas viabilizadas pela parceria com o Governo do Estado e o Secretário de Saúde Beto Preto, como a nova maternidade do Hospital da Providência, o credenciamento do Hospital Torao Tokuda e a viabilização de uma nova ambulância UTI no valor de R$ 600 mil. “Nós estamos à disposição de Apucarana enquanto vereador e sendo voz do governo do Estado”, concluiu.
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