Mulher perde quase R$ 4 mil no golpe da falsa advogada em Apucarana
Criminosos usaram foto da defensora da vítima no WhatsApp e simularam videochamada com falsos bancários para liberar suposto benefício
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Uma mulher de 46 anos procurou a Polícia Militar (PM) de Apucarana, na noite desta quarta-feira (17), para registrar um boletim de ocorrência por estelionato. A moradora do Loteamento Residencial Santo Expedito perdeu quase R$ 4 mil após ser enganada por criminosos que se passaram por sua advogada e por funcionários de instituições financeiras.
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De acordo com o relato da vítima à polícia, o golpe começou pela manhã, quando ela recebeu uma mensagem no WhatsApp. A pessoa do outro lado da linha utilizava a mesma foto de perfil de sua advogada real e informou que a cliente teria tido êxito em um processo judicial. Para liberar os valores da suposta causa ganha, a mulher precisaria fornecer seus dados bancários.
Após repassar as informações de sua conta em uma cooperativa de crédito, a vítima foi contatada por telefone por um homem que se identificou como funcionário do banco. Ele solicitou a confirmação de dados pessoais sensíveis, como RG, CPF e endereço, alegando ser um procedimento de autenticação monitorado pelo sistema judicial.
Para dar mais veracidade à fraude, os golpistas orientaram a mulher a usar outro celular para realizar uma chamada de vídeo, supostamente necessária para autorizar a liberação do dinheiro. Durante essa interação, um segundo suspeito, fingindo ser gerente bancário, convenceu a vítima a acessar suas contas, aumentar os limites de transferência via Pix e gerar chaves de segurança.
Sob o argumento de que precisava realizar uma "validação de operações futuras entre contas da mesma titularidade", a mulher foi induzida a transferir a quantia de R$ 3.968,23.
Desconfiança e prejuízo
O golpe só foi interrompido quando os criminosos solicitaram uma segunda transferência via Pix, alegando que seria apenas uma "simulação" com cancelamento posterior. Neste momento, a vítima percebeu a fraude, bloqueou os contatos e ligou para o escritório de sua advogada verdadeira, que confirmou que não havia entrado em contato e que se tratava de um crime.
Imediatamente, a mulher dirigiu-se às agências bancárias para alterar suas senhas. À polícia, ela expressou preocupação não apenas com o prejuízo financeiro, mas também com o fato de ter realizado reconhecimento facial através de um link enviado pelos bandidos, o que poderia facilitar a abertura de contas ou contratação de empréstimos em seu nome.
A M registrou a ocorrência e orientou a vítima quanto aos procedimentos legais para tentar reaver o valor e proteger seus dados.
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