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Moradores da região que estão nos EUA relatam apreensão com furacão

Ventos de até 250km/h estão previstos para atingir a região da Flórida; saiba mais

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Moradores da região que estão nos EUA relatam apreensão com furacão
AutorGiovana, as filhas e o marido estão em casa - Foto: reprodução

Brasileiros que residem na Flórida estão se preparando para a chegada do furacão Milton, prevista para a madrugada desta quinta-feira (10) com ventos de até 250km/h. Entre eles estão a apucaranense Thainá Hespanhul Dariva, o marido e os dois filhos de 4 meses e 3 anos. A família mora em Saint Augustine, cidade litorânea que precisou ser evacuada por estar na zona vermelha, considerada uma área com grande risco de alagamento. Ela e a família buscaram abrigo em um hotel.

-LEIA MAIS: Cantora Thaeme abandona viagem às pressas e busca refúgio de furacão

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“O furacão vai atingir principalmente Tampa e Sarasota. Apesar de não ser a cidade onde o furacão vai tocar o solo, Saint Augustine está praticamente toda como área de evacuação. Por ser uma cidade litorânea, a chance de inundação é muito grande. Vamos sentir o impacto desse furacão na manhã de quinta-feira (10)”, comenta.

Esta será a terceira vez que Thainá presencia a passagem de um furacão. A última vez foi há 15 dias com a chegada do furacão Helene, que causou a morte de 200 pessoas e deixou milhões de moradores sem energia elétrica nos Estados Unidos. “O povo nem se reconstruiu do que passou e já tem mais esse furacão”, comenta.

Natural de Arapongas, a chef de cozinha Giovana Camargo Rodrigues mora em Saint Cloud com o marido, que é natural de Apucarana, e duas filhas de 16 e 21 anos. Este será o 9º furacão presenciado pela brasileira na Flórida, que tenta lidar com a situação com muita cautela e tranquilidade.

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							Moradores da região que estão nos EUA relatam apreensão com furacão
AutorGiovana, as filhas e o marido estão em casa - Foto: reprodução

“Onde estou agora há um alerta vermelho, mas não a ponto de evacuação. Ninguém precisa sair. Estamos todos dentro de casa. Todo ano percebo que o furacão vem pior e ficamos apreensivos, mas usamos a cautela. Eu brinco que estamos fazendo o ‘mis an place’, termo francês usado na culinária, colocando tudo em ordem para recebê-lo”, comenta.

Giovana conta que o primeiro alerta sobre a chegada do furacão foi emitido no sábado (5), quando a população começou a estocar mantimentos e itens de higiene. “Enlatados, água e papel higiênico não existem mais nos supermercados. As pessoas estocam até porque a orientação é não sair de casa”, conta.

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Outro item essencial que todos os moradores devem ter em suas casas é uma banheira, que em caso de alerta deve estar cheia de água para suprir o desabastecimento em caso de desastres naturais. Outra orientação importante é a construção de um abrigo de concreto, para que os moradores possam se proteger caso seja necessário. Segundo Giovana, a construção de bunkers é vetada na Flórida.

Apesar de toda apreensão gerada pelo alerta, Giovana afirma que tenta manter a tranquilidade e a positividade. “O caos existe e fica todo mundo preocupado, a família no Brasil principalmente. Hoje (quarta-feira) é aniversário da minha mãe que completa 83 anos. Ela me ligou e perguntou como estava aqui. Eu tento manter a calma e o sorriso para evitar o pânico, enquanto mãe de família e também por causa das visitas”, comenta.

A chef de cozinha recebeu um casal de amigos que moram em Arapongas que estão visitando a Flórida. Além deles, há outros 17 araponguenses que também foram pegos de surpresa com a chegada do Furacão Milton.

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CATEGORIA 4

O furacão Milton agora é classificado como categoria 4, mas isso não diminui as preocupações das autoridades para o decorrer desta quarta-feira (9). Os especialistas dizem que o fenômeno será perigoso e reiteraram alertas para os moradores da Flórida, nos Estados Unidos - ele deve tocar o solo do estado nas próximas horas.

O fenômeno, que se formou no Golfo do México, se intensificou devido às altas temperaturas das águas na região e já apresenta ventos de até 250 km/h. O presidente Joe Biden alertou que a tempestade pode ser a pior a atingir o estado dos EUA em um século.

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