Minha missão é unificar a cidade e ser prefeito de todos, diz Rodolfo

O prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), pregou união em entrevista ao TNOnline nesta segunda-feira (07). Após ser eleito com 63,67% dos votos válidos no domingo (06), ele disse que se prepara para assumir a prefeitura em janeiro de 2025 com bastante expectativa, afirmando querer ser o "prefeito de todos". Rodolfo destacou que a votação expressiva que recebeu mostrou a vontade de mudança do eleitor apucaranense.

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“A sensação é de dever cumprido e de realização. É um projeto da minha vida cuidar dessa cidade. E nós chegamos nesse momento com uma votação muito expressiva. Um recado muito claro nas urnas que Apucarana não tem dono”, disse.

Agora, segundo o prefeito eleito, o momento é de diálogo e planejamento para a gestão que se inicia em janeiro de 2025. “A gente precisa pensar no futuro. Quem votou na gente - e quem não votou -quer saber de a gente trabalhar. Por isso, a minha missão é unificar a cidade e ser prefeito de todos. Para isso, precisa conversar, precisa fazer a transição, precisa ter diálogo e precisa acertar”, assinala.

Mota destacou que, ainda na noite de domingo (06), o atual prefeito Junior da Femac (MDB) entrou em contato com ele, além de outros dois candidatos que também disputaram o pleito.

“Recebi uma ligação do prefeito Junior da Femac, reconhecendo e parabenizando pela eleição. O Rodrigo Recife também me ligou, além do candidato Paulo Vital”, revelou.

Rodolfo Mota também falou sobre a transição de governo, que deve ser articulada nas próximas semanas e sobre a composição de sua equipe de governo.

“Vão ter que ser pessoas alinhadas ao meu pensamento, aquilo que eu acredito. Vão ter que ser pessoas que estejam dispostas a trabalhar muito fora da política, fora da eleição. Eu já trabalho normalmente umas 18 horas por dia. Então, vai ter que ser gente que esteja disposta a trabalhar igual ou mais do que eu. Não dá para ser gente que está com pouca vontade de trabalhar”, pontua.

Rodolfo ainda não adiantou nenhum nome que deve compor o governo. “Não pensei ainda em nomes especificamente. Acho que isso vai acontecer no mês de novembro. Primeiro, isso vai ser nos bastidores. Vamos sondar alguns nomes, olhar alguns currículos, conversar com algumas pessoas que já caminham com a gente e, eventualmente, convidar outras pessoas”, salienta.

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Sobre o relacionamento com a Câmara de Vereadores, Rodolfo afirma que não vê com preocupação o fato de que 8 dos 11 vereadores eleitos sejam da base da atual gestão.

“Já recebi e fiz ligações para a maioria deles. Conheço todos e tenho relacionamento com todos de alguma maneira. Estou muito tranquilo quanto a isso”, pondera.

Veja a entrevista na íntegra