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Médica de Apucarana que morreu no Canadá seria madrinha de bebê

Uma amiga escreveu um texto de despedida emocionante em homenagem à profissional da saúde

Da Redação

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Liz Miriane Marcato, 34 anos
Icone Camera Foto por Reprodução/Redes sociais
Liz Miriane Marcato, 34 anos
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.07.2024, 11:23:56 Editado em 21.07.2024, 11:23:52
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A médica psiquiatra Liz Miriane Marcato, 34 anos, que foi encontrada morta em Toronto, no Canadá, na última quarta-feira (17), seria madrinha de uma amiga, que escreveu um texto em homenagem a ela na redes sociais.

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-LEIA MAIS: Morre médica psiquiatra de Apucarana no Canadá aos 34 anos

No emocionante texto de despedida, a amiga comenta sobre a proximidade que tinha com Liz desde a infância, a escolha do nome da filha, que teria a psiquiatra como madrinha, e dos planos que as duas estavam fazendo para viagens.

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Confira o texto na íntegra:

“Minha amiga, amiga querida, desde que eu me conheço por gente. Uma amizade que começou na pré escola, passou pela adolescência, se estendeu na fase da faculdade, casamento, e filhos, sendo você não uma escolha mas uma certeza como a única pessoa cabível pra ser a madrinha da minha filha, uma promessa que estava se cumprindo, de quando falávamos que seríamos madrinha uma do filho da outra aos 12 anos de idade, falando de possíveis nomes dessa criança que você me lembrou recentemente quando ainda estava indecisa quanto ao nome da bebê.
Falando em nome da bebê, depois de eu ter passado por mais de 5 opções, o nome escolhido foi aquele que você deixou escapar que gostou, mesmo não querendo opinar, dizendo que não poderia nem queria influenciar.
Se eu tinha dúvidas do nome, hoje não tenho mais.
Vou contar pra minha filha que o papai sugeriu esse nome, a mamãe estava em dúvida, mas a madrinha também gostou e assim ficou.
Lembro nessa última viagem de enxoval de bebê, você usando seu crachá toda orgulhosa com o título de tia coruja, escolhendo carrinho de bebê comigo, e realizada comendo um açaí brasileiro que há mais de 6 meses não comia vivendo no Canadá.
Falamos o quão abençoada éramos de poder assistir um jogo da seleção “ao vivo”, quando muitos só iriam ter essa experiência assistindo pela TV, assim como já havíamos feito, lembrando quando acordamos de madrugada pra ver a copa do mundo no Japão em 2002.
E sobre Japão, falamos não faz uma semana do nosso sonho de irmos para o Japão juntas. Como você disse algumas vezes: quando você fosse para o Japão iria querer com certeza que eu fosse junto, pra me usar como tradutora, eu sei, assim como eu usava você como a médica da família, inclusive brincava que a minha tranquilidade era saber que eu poderia ficar louca, literalmente, porque você Liz, iria cuidar de mim.
São tantos sonhos, planos, são tantas memórias juntas, tanta coisa que a gente dava risada com as nossas piadas internas, e com o seu humor peculiar que muitos daqui conhecem.
Tanta coisa que cada um aqui viveu com você, e que vai ser um pedaço que a gente vai carregar pra sempre.
Você era muito especial, muito amada, será que você sabia o quanto? …..“

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