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Mãe fala sobre ter filhas com altas habilidades/superdotação

A psicóloga Geiley Sartori, de Apucarana, é mãe da Maria Victória e da Maria Clara, ambas "diagnosticadas" com altas habilidade/superdotação

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Mãe fala sobre ter filhas com altas habilidades/superdotação
AutorGeiley com os filhos - Foto: Arquivo pessoal

Há um grupo de mães que enfrenta um desafio ainda pouco discutido nos dias de hoje: criar um filho com altas habilidades/superdotação. É o caso da psicóloga Geiley Aparecida Sartori, de Apucarana, mãe de Mathaus (28), Maria Victória (09) e da Maria Clara (07). No início de 2024, ela descobriu que suas duas filhas possuem altas habilidade/superdotação, mas até chegar a este resultado o caminho foi longo e difícil. “Tudo começou com a Maria Victória. Desde que ela nasceu, eu percebia que tinha algo diferente. Quando ela entrou na escola, as professoras falavam que ela comia lápis, parede, a unha do pé”, explicou.

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A situação se agravou na pandemia, quando Maria Victória teve que ficar isolada em casa com os pais e teve uma crise nervosa. Nesse momento, Geiley percebeu que precisava buscar a opinião de profissionais especializados. No processo, vários “diagnósticos” foram considerados, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas o que mais se aproximava das características e comportamentos de Maria Victória era o de altas habilidades/superdotação. “Foi um choque quando descobri”, afirmou a mãe que, mais tarde, também descobriu que a filha Maria Clara se enquadra na mesma condição da irmã.

Segundo Geiley, ao mesmo tempo que o “diagnóstico” foi uma enxurrada de sentimentos ele também foi libertador. “Eu sofria muito porque não sabia o que a minha filha tinha. Era aquela inquietude de mãe, entrei em 'burnout', um esgotamento do trabalho, em tudo, eu estava desesperada”. Depois de descobrir as altas habilidades/superdotação, Geiley conseguiu entender melhor os comportamentos das filhas e decidiu estudar mais a fundo o assunto.

Dificuldades na escola

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O “diagnóstico” de altas habilidades/superdotação não vem com um manual e um dos principais desafios são as dificuldades enfrentadas no ambiente escolar. Muitas vezes, as escolas não estão preparadas para lidar com crianças que não se encaixam no currículo tradicional. Há ainda a falsa ideia de que estes alunos serão nota 10 em todas as matérias, irão aprender sozinho, no entanto, a realidade pode ser bem diferente. “Todo mundo quando pensa em uma pessoa com altas habilidades/superdotação imagina aquela pessoa que se sai bem em tudo, aquela pessoa completamente brilhante e não é”, complementou. Ainda de acordo com Gisley, crianças com este “diagnóstico” precisam de acolhimento, atividades personalizadas e estimulantes, que as desafiem. “Elas apresentam habilidades cognitivas acima da média, no entanto, precisam de estimulação adequada, caso contrário, não se desenvolvem”, finalizou.

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