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Em vídeo publicado nas redes sociais, Lucas Leugi (PSD), que será empossado como vereador no dia 4 de outubro, criticou o projeto enviado pelo prefeito Rodolfo Mota (União Brasil) que prevê mudanças na Autarquia Municipal de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). A proposta do Executivo autoriza a iniciativa privada a assumir alguns serviços do órgão municipal.
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O texto prevê o fim da exclusividade para construção e manutenção de capelas mortuárias na cidade. A medida permitirá que planos funerários, por exemplo, possam construir suas próprias capelas mortuárias para a realização de velórios.
Outra mudança diz respeito ao fim da exclusividade para o transporte do falecido desde a sede da Aserfa para o local do velório e também até o cemitério para sepultamento. Hoje, o serviço é ofertado somente pelo município.
Lucas Leugi, que atualmente é chefe da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, vai voltar ao Legislativo por conta da retotalização dos votos determinada pela Justiça Eleitoral com a anulação dos votos do DC. No vídeo, ele criticou o que chamou de "privatização" da Aserfa e mostrou preocupação sobre a proposta apresentada pelo prefeito Rodolfo Mota.
"Isso me cheira mal, tem cheiro de coisa errada. Quero fazer aqui um pedido e um alerta aos nossos vereadores da Câmara de Apucarana", disse. Ele lembrou que a lei 01/1989 , que criou a Aserfa, foi proposta pelo pai dele, Dimas Leugi, já falecido, e resolveu um problema na prestação do serviço naquela época.
"Quem é mais antigo na cidade sabe que tinha até briga quando morria uma pessoa para ver qual funerária ia. Agora, o prefeito [..] está propondo algumas privatizações. É aquela volta daquele preço caro até para velar um ente da nossa família. Quero pedir, por favor, responsabilidade aos vereadores. Esperem esse projeto para a gente debater melhor. Tem muita coisa por baixo desse tapete. E quem é mais antigo na cidade sabe disso. Por favor, gente, vamos ter responsabilidade com a nossa cidade", disse.
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