Leugi diz que foi impedido de falar sobre suposto caso de assédio

O vereador Lucas Leugi (PSD) disse em entrevista coletiva, após a sessão itinerante realizada pela Câmara no Colégio Cerávolo, na noite de segunda-feira (20), que uma liminar o impediu de continuar falando sobre o suposto caso de assédio que ele denunciou envolvendo um servidora municipal (veja o vídeo abaixo).

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A denúncia, feita pelo parlamentar em sessões anteriores da Câmara, acusa o secretário municipal de Agricultura, João Carmo da Fonseca, também conhecido como João da Emater, de ter supostamente assediado uma servidora municipal.

"Eu não posso falar sobre o tema relacionado aos assuntos que tratei nas duas sessões passadas. Recebi uma intimação, uma situação que eu não posso mais falar. Acredito na justiça e decisão judicial é para ser cumprida e respeitada, mesmo a gente não concordando", disse, sobre liminar impetrada pelo acusado.

O vereador disse que um mandado de segurança está sendo elaborado para que ele tenha o direito constitucional da imunidade parlamentar. "Nos trataremos disso no Tribunal de Justiça. Armaram isso para que eu ficasse calado. Se esse mandado de segurança tiver um resultado positivo, se preparem, pois os ataques que eles tiveram comigo serão piores daqui para frente", afirmou Lucas.

A Prefeitura afirmou, na semana retrasada, que o caso foi encaminhado aos órgãos competentes para apuração, bem como foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração interna dos fatos e responsabilidades cabíveis.

Procurado pelo TNOnline, João da Emater disse que não falaria sobre o assunto, por enquanto, por orientação dos advogados.