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AUTONOMIA FINANCEIRA

Lei pode fazer com que Colégio Agrícola volte a ter cooperativa; vídeo

A proposta do governo estadual que visa regulamentar o funcionamento de cooperativas-escolas foi encaminhada à Assembleia Legislativa

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O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, de Apucarana, poderá ter uma cooperativa para comercializar o excedente da produção. A proposta do governo estadual que visa regulamentar o funcionamento de cooperativas-escolas em todos os colégios agrícolas do Paraná foi encaminhada à Assembleia Legislativa no início do mês e já está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça.

A intenção do projeto, segundo explica o professor Julio Cesar Pedroso, diretor da Unidade Didático Produtiva (UDP), do colégio apucaranense, é dar mais autonomia financeira aos colégios. Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída de alunos, professores e entidades vinculadas.

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Com isso, a expectativa é dar fim à demora de processos licitatórios para aquisição de remédios e defensivos, entre outros itens necessários à produção, além da dificuldade de obtenção do Cadastro de Produtor Rural CAD/PRO, documentação necessária na aquisição de insumos para o desempenho das atividades práticas ligadas ao campo.

“A ideia é trazer autonomia para escola em relação à gestão de recursos financeiros. Isso traria um grande benefício para a manter uma estrutura produtiva mais constante dentro do processo. A gente tem o foco didático de fazer com que o aluno aprenda produzindo e trabalhando, mas também temos essa questão de manter o processo da escola sempre ativo dentro da questão financeira”, explica.

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Mas as cooperativas escolas não são uma novidade. Em Apucarana, essa modalidade existiu até 2013 e foi desativada pelo Governo do Estado para onde é destinado o dinheiro do excedente da produção que não é consumido pelos alunos. Com a cooperativa, o colégio terá autonomia para comercializar esse excedente gerando recursos que poderão ser utilizados na própria instituição.

A diretora-geral a instituição de ensino, Rose Pimenta, afirma que o Colégio Agrícola quer muito o retorno da cooperativa para se tornar autossustentável. “A cooperativa desburocratiza e agiliza o processo. A gente tem recursos provenientes do fundo rotativo, porém existem casos que requerem investimentos mais altos, como exemplo a construção de um barracão para o gado, para abrigo, é um dinheiro muito alto. Até conseguir, é processo mais demorado”, explica.

PRODUTOS

A rotina no colégio agrícola envolve aulas práticas que ensinam os 270 alunos a trabalharem nas áreas de suinocultura, bovinocultura, ovinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura, culturas de soja, trigo, milho, entre outros. Toda produção é destinada ao consumo. Dentro da filosofia da cooperativa, a escola teria que passar pela inspeção dos órgãos competentes para regulamentar essas atividades de acordo com a legislação vigente para comercialização nas cooperativas.

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Assista:

Por Cindy Santos.

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