Em decisão publicada nesta segunda-feira (04), a desembargadora eleitoral Vanessa Jamus Marchi, do Tribunal Regional Eleitoral, não acatou recurso interposto pelo ex-vereador Luís Vilas Bolas (PDT) e manteve decisão em primeira instância que determinou nulidade dos votos obtidos pela Federação Rede/PSOL na eleição para vereadores de 2024. Com a decisão, a Justiça Eleitoral deve determinar nova retotalização dos votos válidos e recálculo do quociente eleitoral. Segundo fontes ouvidas pelo TNOnline, a medida afeta apenas o mandato de Vilas Boas, que já perdeu a cadeira por conta de outra decisão judicial.
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A decisão atual decorre de ação de investigação eleitoral, impetrada por uma candidata a vereadora do PSD, que alegou fraude de gênero referente a uma das candidatas da Federação Rede/PSOL. Na sentença, a Justiça acatou a tese de candidatura laranja e as provas apresentadas.
A Federação Rede/PSOL já se manifestou que não irá recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Essa é a segunda retotalização de votos nas eleições proporcionais de Apucarana (PR). No último dia 14, a Justiça Eleitoral realizou procedimento em decorrência da anulação dos votos do Podemos, também decorrente por fraude à cota de gênero. Com a retotalização e recálculo do quociente, o vereador Luis Vilas Boas (PDT) perdeu a cadeira para Odarlone Orente (PT), que assumiu mandato no último dia 25.
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