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Um morador de Novo Itacolomi que sofre com ansiedade ganhou na Justiça o direito de cultivar cannabis sativa para fins medicinais. A decisão da 2ª Vara da Justiça Federal de Londrina, divulgada na quinta-feira (16), concede ao morador a autorização de plantar quantidade suficiente para o uso próprio, além de transportar a planta e suas sementes.
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A liminar, obtida por meio de um habeas corpus impetrado pelos advogados José Teodoro Alves, Tiago Mariano Teodoro Alves e Renato Macedo, de Apucarana, garante salvo-conduto ao paciente, impedindo que ele seja preso ou processado pelo cultivo e consumo de cannabis.
De acordo com o advogado José Teodoro, o paciente sofre com ansiedade há mais de 20 anos e já tentou outras abordagens sem sucesso. O tratamento com cannabis surtiu efeito positivo e ele está recebendo capacitação para aprender a extrair canabidiol e fabricar seu próprio medicamento em casa.
O advogado destaca que o paciente passou por avaliações médicas e psiquiátricas que atestaram sua condição e que ele está apto a cultivar e produzir seu próprio medicamento. "Quero deixar claro que sou totalmente contra o plantio de cannabis, mas neste caso, o meu cliente está doente e é preferível que ele cultive em casa do que se envolver com traficantes", enfatiza o advogado.
Na região de Apucarana, há registro de 15 pacientes que conquistaram o direito de utilizar canabidiol via judicial e outros três que sofrem com doenças que não exigem processo judicial para liberação do medicamento que é utilizado no tratamento de epilepsia, Alzheimer, fibromialgia, ansiedade e outras doenças graves.
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