Foto por Divulgação
Nesta sexta-feira (06) é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, data que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização do exame em recém-nascidos. O teste é essencial para a detecção precoce de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas que, quando identificadas logo nos primeiros dias de vida, podem ser tratadas de forma eficaz, garantindo mais saúde e qualidade de vida para a criança.
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A enfermeira Natacha Ferretto, da Unidade de Cuidados do Recém-nascido do Hospital da Providência Materno Infantil, reforça a importância do exame que é realizado na Instituição. “Esse teste detectava seis possíveis doenças, mas desde 2021 já foram incluídas mais de 50 doenças que podem ser detectadas através do teste do pezinho”, explica. Entre as doenças detectáveis estão a fibrose cística, hipotireoidismo congênito e síndromes falciformes.
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Realizado 48 horas após o nascimento, o teste consiste na coleta de uma pequena amostra de sangue do calcanhar do bebê. A gota de sangue é depositada em um papel filtro especial e enviada para análise laboratorial.
O exame gratuito é um direito garantido por lei a todas as crianças brasileiras e faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), coordenado pelo Ministério da Saúde. Caso o resultado seja positivo para alguma das doenças triadas, os responsáveis são imediatamente informados e orientados a buscar acompanhamento médico. “Os resultados do teste são obtidos pelos pais junto à Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE) e se tiver alguma alteração é possível dar início ao tratamento adequado”, explica a enfermeira.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 2,4 milhões de recém-nascidos realizam o teste do pezinho todos os anos. “É uma prevenção para o próprio filho para dar uma qualidade melhor de vida para o neném”, finaliza Natacha.
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