Foto por TNOnline
O homem que agrediu um idoso de 77 anos em Apucarana na última sexta-feira (30) após uma discussão foi preso na tarde desta quarta-feira (04) após se apresentar na 17ª Subdivisão Policial (SDP). Valdenir de Oliveira morreu na segunda-feira (2) no Hospital da Providência após levar um soco. O investigado pelo crime alegou em depoimento que sofreu injúria racial e que o idoso o chamou de "macaco".
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Segundo informou o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, o Setor de Homicídios identificou e qualificou o suspeito de agredir o idoso.
"No sábado, dia 1º de junho, a equipe de investigação já havia levantado imagens e elementos informativos que ajudaram a identificar o investigado. Com o suspeito devidamente identificado e qualificado, a Polícia Civil representou pela expedição dos mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em desfavor do agressor. Diante dos elementos informativos juntados aos autos, o mandado foi expedido pelo Poder Judiciário da comarca de Apucarana", explica o delegado.
Segundo Marcus Felipe, o investigado se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia de Apucarana nesta quarta-feira, quando foi cumprido o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O suspeito também foi interrogado sobre os fatos.
A discussão entre os dois começou em um caixa eletrônico localizado no interior de um supermercado da região. "Durante seu interrogatório, alegou que discutiram novamente e que após a vítima lhe ofender, chamando o interrogado de 'macaco', desferiu um soco no rosto de Valdenir. E que após a vítima cair no chão, não desferiu mais nenhum golpe e foi embora do local", conta o delegado.
Segundo ele, a Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do investigado e, durante as diligências, foram apreendidos o capacete e a motocicleta que o agressor utilizava no momento da agressão.
O investigado foi encaminhado à Cadeia Pública de Apucarana, onde se encontra à disposição da Justiça.
"As investigações prosseguem, restando pendentes declarações e depoimentos de algumas testemunhas e outras diligências necessárias para o esclarecimento dos fatos", completa Marcus Felipe.
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