Dando sequência à série de entrevistas com os vereadores de Apucarana, promovida pelo Grupo Tribuna, o vereador Guilherme Mercadante Livoti (União Brasil) fez um balanço dos seis primeiros meses de mandato. Ele destacou a transparência, o enfrentamento à burocracia e a firmeza ideológica como pilares de sua atuação na Câmara Municipal. (Veja a entrevista abaixo).
“Prestar contas e manter o diálogo com a população são compromissos que norteiam o nosso mandato”, afirmou o vereador, que é o mais jovem da atual legislatura, com 26 anos.
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Segundo Guilherme, nesse período inicial foram mais de 16 projetos de sua autoria aprovados, com foco na simplificação de processos para empreendedores e no fortalecimento da liberdade econômica. Um dos exemplos é a lei que permite substituir uma série de documentos obrigatórios expostos em comércios por um único QR Code, facilitando a rotina dos empresários. “Queremos tirar o Estado das costas de quem gera emprego”, destacou.
Além de legislar, Guilherme afirma que tem atuado fortemente na revisão da legislação municipal. Com mais de 9 mil leis em vigor em Apucarana, muitas delas ultrapassadas ou inconstitucionais, o vereador iniciou um processo de análise e revogação. “Nossa meta é revogar pelo menos mil leis que hoje apenas travam o desenvolvimento da cidade”, explicou.
Entre os projetos aprovados, o vereador cita ainda a obrigatoriedade da publicação da lista de medicamentos disponíveis na rede pública e dos currículos dos cargos comissionados. Ambos ainda estão em período de vacatio legis, fase de adaptação antes de entrarem em vigor.
Guilherme também aprovou uma lei que obriga documentos públicos a estarem acessíveis para pessoas cegas, com leitura digital e descrições de imagens, unindo transparência e inclusão.
O parlamentar defende um posicionamento político claro e acredita que sua atuação tem contribuído para uma nova dinâmica no Legislativo municipal. “Hoje as pessoas conseguem identificar quem são os vereadores de direita, de esquerda e quem prefere não se posicionar. Isso é transparência”, disse.
Entre as iniciativas com impacto político, Guilherme apresentou uma moção de apoio ao PL da Anistia, em defesa dos manifestantes presos após os atos de 8 de janeiro, e também uma moção de apoio ao deputado federal Marcel Van Hattem, que, segundo o vereador, teve sua imunidade parlamentar desrespeitada.
Outro projeto de repercussão foi o chamado "Projeto Anti-MST", que proíbe a contratação de pessoas envolvidas com invasões de terra para cargos comissionados, além de restringir repasses públicos a entidades ligadas a esses movimentos. “É uma defesa da propriedade privada e do produtor rural”, justificou.
Guilherme também foi coautor de um projeto que garante a matrícula de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas próximas de casa. Para ele, a proposta reduz burocracias e garante dignidade às famílias.
Na área da cidadania, o vereador assumiu a presidência da Escola do Legislativo e anunciou ações para a Semana da Pessoa com Deficiência, em agosto. A ideia é oferecer informações sobre direitos, isenções e serviços públicos a esse público.
O vereador também comentou a mudança no horário das sessões para o período noturno, adotada na atual legislatura. “Foi uma conquista importante. Agora a população tem mais condições de acompanhar e fiscalizar os trabalhos dos vereadores”, ressaltou.
Guilherme revelou que, com o recesso e um planejamento mais estruturado, pretende dar mais foco à execução das metas do mandato. “Vamos seguir com estratégia, priorizando qualidade, técnica e resultados concretos”, afirmou.
Por fim, convidou a população a acompanhar seu trabalho nas redes sociais e a manter um diálogo direto com o gabinete. “Sou jovem, mas represento muitos outros jovens que querem mudança real. A política precisa estar conectada com quem trabalha, empreende e quer uma cidade melhor. Esse é o meu compromisso”, concluiu.
Entrevista:
TNOnline TV
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