Funcionário de banco pode ter feito mais vítimas em Apucarana

Um ex-agente de negócios de uma agência bancária de Apucarana, que teria aplicado golpes de mais de R$ 80 mil em uma idosa de 72 anos, pode ter feito mais vítimas na cidade. A informação é da delegada Luana Lopes, titular da Delegacia da Mulher. Ela, que assumiu o caso, já ouviu uma segunda pessoa que teria sido lesada pelo mesmo ex-funcionário do Itaú Unibanco e diz que outras vítimas também estão sendo checadas. Inicialmente, a informação é de que seria um ex-gerente do banco. No entanto, a instituição afirmou que o funcionário trabalhava como agente de negócios.

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"Oficiamos o banco para obtermos mais informações", adiantou a delegada, que iniciou investigação do caso. Segundo Luana, outros suspeitos de participação no suposto esquema estão sendo investigados. O agente de negócios teria sido demitido, segundo apurou o TNOnline.

As suspeitas iniciaram após uma idosa de 72 anos denunciar o ex-funcionário, que se apresentou como gerente. Ele teria realizado vários empréstimos de quase R$ 80 mil em nome da vítima sem autorização. Para ter acesso ao dinheiro, o agente de negócios alegava que quantias haviam sido transferidas para a conta da idosa por engano e exigia o saque e a devolução dos valores que teriam sido entregues em mãos ao suspeito. Além dos saques, valores foram transferidos para contas de outras duas pessoas ligadas ao suspeito.

Os empréstimos foram contratados entre outubro e novembro do ano passado e a idosa só teve conhecimento em março deste ano ao descobrir que não havia dinheiro na sua conta, que estava negativa.

OUTRO LADO

Em nota, o banco afirmou que está colaborando com as investigações. “O Itaú Unibanco tem a ética como valor fundamental e não tolera, em hipótese alguma, desvios de conduta de sua equipe. Neste sentido, o banco informa que apurou o caso em questão e tomou as providências cabíveis, como o ressarcimento à cliente, além de contribuir ativamente com as investigações junto às autoridades.”

Em contato telefônico, o Itaú esclareceu posteriormente que o ex-funcionário não era gerente, mas agente de negócios.