Fogos de artifício: saiba como proteger seu pet do barulho
Além do risco de fuga e atropelamento de cães, explosões causam desorientação fatal em aves silvestres; isolamento acústico é a principal recomendação
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A chegada das festas de fim de ano reacende um alerta: o perigo dos fogos de artifício para os animais. Com uma audição significativamente mais aguçada que a humana, cães e animais silvestres são as principais vítimas da poluição sonora, sofrendo com pânico, desorientação e risco iminente de morte.
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O impacto imediato das explosões nos animais é o desespero. Sem compreender a origem do som, cães tendem a entrar em estado de pânico. A reação instintiva é a fuga, o que frequentemente resulta em animais que escapam de suas casas, se perdem ou acabam atropelados em vias públicas ao tentarem se distanciar do barulho.
No entanto, o problema não se restringe aos animais domésticos. A fauna silvestre urbana sofre consequências devastadoras. Espécies como ouriços, gambás e, principalmente, aves, são gravemente afetadas. Ao escutarem as explosões, pássaros costumam voar de seus ninhos ou galhos durante a noite. Desorientados pela escuridão e pelo susto, acabam colidindo fatalmente contra paredes, janelas de vidro e veículos.
Prevenção e Cuidado
Enquanto a legislação brasileira avança de forma heterogênea — com algumas cidades proibindo fogos ruidosos e outras não —, a responsabilidade pela segurança recai sobre os tutores.
O biólogo Fernando Felipe orienta que nos momentos de queima de fogos é necessária a prevenção através do isolamento. A recomendação é acomodar o animal em um ambiente seguro, como um quarto ou banheiro, onde ele se sinta protegido.
Medidas práticas para mitigar o som incluem:
- Manter o animal em local fechado;
- Utilizar barreiras físicas, como colocar um colchão encostado na porta para abafar o som externo;
- Permanecer junto ao animal, oferecendo atenção e calma durante o pico dos barulhos.
Diante da imprevisibilidade das comemorações alheias, conhecer o comportamento do próprio animal e preparar um "refúgio" seguro dentro de casa continua sendo a estratégia mais eficaz para evitar tragédias durante as celebrações.
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