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Especialista ensina técnicas para se proteger e evitar ataques de cães

Orientações incluem medidas de defesa e prevenção após registros recentes na região

Da Redação

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Ataques têm preocupado moradores da região.
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Ataques têm preocupado moradores da região.
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.09.2025, 15:31:31 Editado em 10.09.2025, 15:31:25
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Casos de ataques de cães têm se tornado mais frequentes nos últimos tempos. Em menos de um mês, foram registrados três ataques na região, o que tem gerado preocupação. Para ajudar a população a se proteger, o coordenador do Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa), Fernando Felippe, orientou sobre como reagir em situações de risco.

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Como reagir durante um ataque

Segundo Fernando, ao se deparar com um animal agressivo, é crucial não virar as costas e evitar demonstrar medo. "Não se mostre acuado. Isso vai encorajá-lo a atacar ainda mais. Nessas situações, mostre-se maior que o animal, pegue objetos, grite o máximo possível e tente intimidá-lo até que a agressividade cesse. Assim que ele parar, vá embora imediatamente", aconselhou.

Caso a intimidação não funcione e o ataque ocorra, o especialista sugere uma técnica para tirar o animal de cima da vítima ou de outra pessoa. "Se o cachorro morder e 'grudar' no braço, por exemplo, não adianta bater ou dar pauladas. Ele não vai soltar", explica Fernando. A técnica, que pode ser usada tanto em humanos quanto em outros animais, consiste em fazer um estrangulamento para que o animal desmaie. "Você pode usar um cinto, uma corda ou a própria camisa. Se não tiver nada, use os braços. Aplique um 'mata-leão' e segure até que o cachorro desmaie. Assim, você se protege sem ferir gravemente o animal, que está agindo por instinto", completa.

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Em caso de ataque, é fundamental procurar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo número 192. É necessário tomar as vacinas e fazer o acompanhamento médico. Se o cão for de rua, o Cemsa será acionado para recolhê-lo.

Casos recentes de ataques

Os ataques recentes ressaltam a urgência do tema. Em Apucarana, no dia 4 de setembro, uma jovem de 19 anos foi atacada pelo próprio Pit Bull dentro de casa, sofrendo mordidas no pescoço e na parte de trás da cabeça. No final do mesmo de agosto, em Califórnia, uma criança de 11 anos foi ferida no rosto e no braço por um cão de rua, precisando de 22 pontos no rosto e 4 no antebraço. Já em Novo Itacolomi, no dia 20 de agosto, um cachorro vira-lata da família mordeu o rosto de uma criança de um ano e três meses, que precisou passar por cirurgia.

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Como prevenir ataques

O especialista também ressalta a importância da prevenção, tanto para tutores de animais de estimação quanto para quem se depara com cães desconhecidos.

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"As pessoas estão tratando cachorros e gatos como crianças. Mas o cachorro é um carnívoro, um animal de matilha. Se o tutor não tem autoridade, o animal se sente o 'alfa' e pode atacar qualquer um", alerta. "Eles acham que os cães têm o mesmo pensamento de um ser humano, e não é assim. Ele é um predador com capacidade de matar animais de grande porte e até pessoas", afirma.

Para os tutores, o biólogo orienta que a imposição de limites é essencial para evitar a agressividade.

Já em um encontro com um cão desconhecido, a orientação é manter a calma e seguir algumas regras de segurança:

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  • Não faça contato visual: Encarar um cão nos olhos é interpretado como um desafio.
  • Respeite o espaço do animal: Nunca se aproxime abruptamente de um cão desconhecido ou tente tocá-lo sem a permissão do dono. Preste atenção aos sinais de desconforto ou agressão, como rosnados e orelhas para trás.
  • Evite perturbar o animal: Não incomode cães enquanto eles estiverem comendo, dormindo ou com um brinquedo.
  • Notifique as autoridades: Se encontrar um cão solto e sem supervisão, evite interagir com ele e avise o controle de animais ou as autoridades locais.
  • Nunca deixe crianças sozinhas com cães, mesmo que sejam animais de estimação da família.

Veja o vídeo com as instruções:


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