Em Apucarana, ex-paciente transforma luta contra câncer em livro
Morador de Arapongas, Paulo Leandro Nascimento relata experiência com tumor de 15 cm e destaca atendimento humanizado no Hospital da Providência
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O enfrentamento de um câncer agressivo e o tratamento humanizado recebido no Hospital da Providência, em Apucarana, inspiraram Paulo Leandro Nascimento a escrever um livro. Morador de Arapongas, o paciente busca transformar a dor do diagnóstico e a rotina da radioterapia em uma mensagem de fé, paternidade e superação. A obra, ainda em desenvolvimento, tem como objetivo oferecer conforto emocional a quem vivencia desafios semelhantes.
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O diagnóstico ocorreu em 2022, a partir de um sintoma aparentemente simples. O que parecia ser uma afta persistente revelou-se um tumor maligno avançado. "A dimensão era de cerca de 15 centímetros e estava avançando pelo céu da boca, olho, ouvido e cavidades do cérebro", detalha Nascimento. Diante da gravidade e das poucas opções terapêuticas, ele foi encaminhado para o setor de oncologia em Apucarana.
Para o autor, o diferencial em sua recuperação no Hospital da Providência não se limitou à tecnologia, mas ao acolhimento da equipe. Nascimento enfatiza que o processo de cura ultrapassa o uso de equipamentos, residindo também na empatia dos profissionais.
"Volto aqui pelo jeito que fui recebido. Além de profissionais de excelência, encontrei pessoas que se tornaram amigos. Era um ‘bom dia’ com sorriso, um aperto de mão e uma palavra de esperança", relembra o paciente, destacando que "o tratamento não são só as máquinas, são os humanos também".
A dor emocional e a fé
A motivação para registrar a própria história nasceu da necessidade de abordar o impacto psicológico da doença, muitas vezes ofuscado pela urgência dos cuidados físicos. Segundo Nascimento, o livro visa amparar o paciente no momento em que "o chão sai debaixo dos pés".
"O que me motivou foi a dor emocional. A física os médicos tratam, mas é no diagnóstico difícil que mais precisamos de uma palavra positiva", afirma. A mensagem central da publicação é a fé, reforçando a crença de que nada é impossível.
A narrativa também explora a importância dos vínculos afetivos. Durante o tratamento, Paulo reencontrou seu pai, um evento que classifica como fundamental para seu equilíbrio emocional e serenidade diante da doença. "Estar bem com as emoções também faz parte da cura", conclui.
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