"É tempo de diálogo", afirma bispo Dom Carlos sobre o Natal
O bispo da Diocese de Apucarana reforça o sentido de solidariedade da data, faz um apelo pela paz nas relações e detalha celebrações na Catedral
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Às vésperas de uma das celebrações mais significativas do calendário cristão, o bispo da Diocese de Apucarana, Dom Carlos José de Oliveira, reforça que o Natal vai além da troca de presentes e representa um convite à renovação das relações humanas e à busca pela paz. Em entrevista ao grupo Tribuna, o religioso destacou que a data celebra o “Emanuel” (Deus conosco) e traz uma mensagem urgente de diálogo para um mundo marcado por conflitos.
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Para Dom Carlos, o Natal é a celebração da vida e da proximidade de Deus com a humanidade. Ele recorda que a data, profetizada no Antigo Testamento e concretizada no nascimento de Jesus em Belém, representa a esperança de um novo ciclo. “É um convite à celebração da vida e da vinda de Deus Nosso Senhor em meio a nós. Então, o dia de Natal, a noite de Natal, é lembrança, é memória, é celebração daquilo que aconteceu há mais de 2 mil anos numa pobre estrebaria de Belém, na Judeia”, comenta.
O bispo também faz um apelo pelo fim da violência, que hoje se estende das guerras globais, como na Ucrânia, até as redes sociais. Ele defende uma “paz desarmada e desarmante”, destacando a necessidade de desarmar inclusive o discurso e as palavras agressivas no ambiente digital. “Os líderes das nações e os governantes, mas também todos nós, temos que acreditar no diálogo e nos desarmar. O Papa nos diz que devemos desarmar inclusive o nosso discurso. As nossas palavras têm muita violência na rede social, há muito ataque”, afirma.
Sobre a solidariedade, Dom Carlos lembra que pequenos gestos podem gerar grandes impactos, como repassar brinquedos ou alimentos a quem precisa, dedicar tempo para ouvir idosos e jovens e viver a fé de forma concreta no cotidiano.
Ao encerrar, o bispo deseja que Jesus “nasça no coração e na história” de cada família. “Deus se fez pequeno para que pudéssemos contemplá-lo e adorá-lo. Não estamos sozinhos”, finaliza.
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