O desaparecimento da costureira Cíntia Cristina Silveira da Costa, de 31 anos, completou dois meses nesta sexta-feira (25). Desde a madrugada de 25 de maio, quando foi vista pela última vez saindo de uma casa noturna na região da Barra Funda, em Apucarana, a família vive uma rotina de angústia e busca por respostas.
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Segundo relatos, Cíntia havia ido à boate acompanhada de uma prima e duas amigas. Durante a festa, ficou por um tempo com um conhecido, mas deixou o local por volta das 6h da manhã com um homem desconhecido, mesmo após insistência das amigas para que fosse embora com elas. Desde então, ela não foi mais vista. O celular da costureira parou de funcionar logo após a saída do local.
A mãe de Cíntia, Silvia Regina, segue em busca de qualquer informação sobre o paradeiro da filha. “Eu vou toda semana na delegacia. As investigações estão acontecendo, mas ainda não sabemos o que aconteceu com ela”, relata. A Delegacia da Mulher de Apucarana, sob responsabilidade da delegada Luana Lopes, conduz a investigação.
Cíntia é viúva e mãe de três meninas, de 4, 7 e 11 anos. Silvia, além da dor da incerteza, tenta reunir forças para cuidar das netas. “Elas pedem pela mãe o tempo todo. E eu tive que falar que a mãe delas está desaparecida”, desabafa.
A última informação que a família e a imprensa receberam foi que o corpo encontrado em Londrina no dia 16 de junho passaria por confronto genético. A delegada, na ocasião, chegou a informar que o corpo não era da costureira, mas decidiu investigar melhor. Cintia tinha uma tatuagem no ombro esquerdo e o Instituto Médico Legal (IML) de Londrina informou que pelo estado do corpo não era possível ver a tatuagem.
O caso ganhou repercussão e mobiliza amigos e familiares, que seguem fazendo apelos por informações. A polícia trabalha com depoimentos das testemunhas e análise de registros, mas enfrenta dificuldades, como a ausência de câmeras de monitoramento nas imediações da boate e a falta de identificação do homem que acompanhava Cíntia.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Cíntia pode colaborar com o caso. Entre em contato com a Polícia Civil pelo telefone 181.
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