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Dia do Saci: moradores de Apucarana relatam "avistamentos"

O dia 31 de outubro é o Dia do Saci-Pererê, data criada em homenagem à lendária criatura do folclore brasileiro

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Dia do Saci: moradores de Apucarana relatam
Autor Origem do Saci-Pererê está ligada às crenças indígenas e africanas que se misturaram com a cultura portuguesa durante o período colonial - Foto: JOÉDSON ALVES/AGÊNCIA BRASIL

O dia 31 de outubro também é o Dia do Saci-Pererê. A data foi aprovada em projeto de lei na Câmara dos Deputados em 2003 e oficializada em 2013, com o objetivo de contracenar com o dia do Halloween. Essa criatura lendária é descrita como um ser pequeno, de cor preta ou marrom, com um só pé e um chapéu vermelho.

-LEIA MAIS: Padre da Diocese de Apucarana estuda para se tornar exorcista

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A origem do Saci-Pererê está ligada às crenças indígenas e africanas que se misturaram com a cultura portuguesa durante o período colonial. O nome "Saci" vem do tupi, língua indígena brasileira, e significa "demônio" ou "espírito do mal". Já "Pererê" é uma referência ao som produzido pelo ser, semelhante a um assobio.

Os supostos avistamentos da criatura mítica são relatados em diversas partes do Brasil. No Paraná não é diferente, o que inclui Apucarana e o Norte do Paraná.

O apucaranense Waldomiro Alves de Oliveira, 68 anos, conta que cruzou com o Saci no ano de 1974 em uma localidade próxima ao Bosque Municipal de Apucarana, que à época era região rural.

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"Eu e meus amigos fomos em um baile, era uma sexta-feira. E nós, todos moleques, estávamos comentando que se o Saci existisse, íamos pegá-lo. Daí, no meio do caminho de volta para casa, vimos uma criatura negra, numa perna só", conta..

Em seguida, ele relata que o grupo de amigos pegou um pedaço de pau e tentou atacá-lo.

"Fomos de pau pra cima dele, mas não acertava o bichinho de jeito nenhum. Ele foi escapando da gente e, em seguida, sumiu", afirma.

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Waldomiro conta que no dia seguinte, ele e seus amigos se sentiram arrependidos de tentar agredir o Saci "Ficamos meio traumatizados. Mas ele existe sim", pontua.

Já o impressor gráfico Natalino Oliveira, 37 anos, conta que há cerca de 30 anos, quando criança, teve um encontro com o Saci-Pererê na área rural de Tamarana (PR), onde vivia com a família.

"A gente morava em uma colônia, onde o povo trabalhava na roça. Um dia fui brincar na casa de um amigo, e quando retornava para casa, já à noite, seguindo pelo carreador, que beirava um pasto, passou um redemoinho, que fazia um barulho semelhante a um assobio". detalha.

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Ele conta que no momento sentiu calafrios "Eu senti um arrepio muito forte e fui bem rápido para casa", diz.

Ao chegar em casa e relatar sua história aos adultos, seu tio já de imediato afirmou "É o Saci!".

Outro avistamento relatado à reportagem do TNOnline é de um aposentado que pediu para não ser identificado. Segundo ele, há cerca de 15 anos, cruzou com a criatura em uma área rural, próximo à comunidade do Barreiro, em Apucarana.

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"Eu voltava de uma pescaria, e já era bem tarde da noite. Estava à pé. De repente, comecei a ouvir uns assobios, que foram aumentando o volume e se aproximando de mim. Quando olhei para o mato à beira da estrada, lá estava ele, negro, com olhos vermelhos e numa perna só", afirma.

Ele conta que na hora nao hesitou em começar a correr.

"Eu disparei a correr e ele continuou vindo atrás de mim e assobiando. Só parou quando eu cheguei na rodovia, aí vi que ele ficou para trás, mas continuou com aquele barulho" diz.

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De acordo com os relatos de pesquisadores do folclore brasileiro, o Saci-Pererê é conhecido por fazer travessuras, como roubar alimentos, amarrar os cabelos das pessoas e até mesmo causar danos às plantações.

No entanto, também é dito que o Saci-Pererê possui poderes mágicos e pode ser benevolente se tratado com respeito.

O Saci-Pererê não é também um símbolo da rica diversidade cultural brasileira. Ele inspirou inúmeras obras de arte, literatura e música, tornando-se um ícone do imaginário popular.

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Por Louan Brasileiro
Colaboração: Alessandra Oliveira

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