A confusão que acabou na retirada coerciva de um manifestante da Câmara de Apucarana, durante sessão ordinária realizada na noite de segunda-feira (2), gerou repercussão no cenário político. O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) divulgou um vídeo nesta manhã de terça-feira (3) repudiando e lamentando o ocorrido. (Veja abaixo)
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“A Câmara Municipal de Apucarana não pode se dobrar ao autoritarismo. É lamentável a cena de um professor que foi expulso com violência da sessão por protestar contra a aprovação do título de cidadão honorário ao ex-presidente Bolsonaro. A atitude adotada é simplesmente inaceitável em uma democracia. Vamos tomar todas as medidas cabíveis”, afirmou o deputado e presidente do PT-PR.
Na avaliação do deputado, o professor Carlos Roberto Dias, filiado ao PT, foi impedido de exercer seu direito de liberdade de expressão e de permanecer no prédio da Câmara, que é público. “Além disso, foi retirado à força por um guarda patrimonial e empurrado por assessor do presidente da Câmara. Um cena de violência injustificável. Ao professor Carlos, toda a minha solidariedade, assim como aos demais manifestantes”, afirma.
Além disso, o deputado avalia que os representantes do Legislativo deveriam debater temas de impacto para a cidade, como saúde, educação e segurança. “Com certeza, Apucarana tem assuntos mais urgentes e sérios a ser discutidos”, acredita.
A sessão ordinária contou com a presença de manifestantes diante de projetos de lei polêmicos que estavam na pauta. O principal era a proposta - aprovada em primeira discussão - que concede título de Cidadão Honorário ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). O professor Carlos Roberto Dias, após ser retirado da Casa, criticou as atitudes contra ele e o público que acompanhava a sessão.
O presidente da Câmara, Danylo Acioli (MDB), afirmou que o manifestante foi retirado da Casa pelo tumulto que estava causando.
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