Danylo Acioli aponta abandono de praças e cobra prioridade na Saúde
Vereador diz que gestão investe milhões em luzes de Natal e parquinhos, mas falha na manutenção básica e cumprimento de leis
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O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Danylo Acioli (MDB), utilizou o encerramento da sessão ordinária desta segunda-feira (2) para fazer críticas à gestão municipal. Em tom de cobrança, o parlamentar questionou a inversão de prioridades do Executivo, contrastando uma licitação milionária para a compra de parquinhos com a falta de verbas para a saúde e a manutenção precária de espaços públicos.
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Acioli classificou como falta de "bom senso" a priorização de uma licitação estimada em R$ 12 milhões para a instalação de parques infantis, enquanto a lei municipal que prevê a distribuição de sensores glicêmicos para crianças diabéticas segue sem cumprimento.
“Nós votamos a lei do sensor glicêmico. Isso é dignidade. Estão furando o dedo da criança dezenas de vezes todo dia. Ia gastar R$ 500 mil no ano para atender todo mundo. Mas estão optando por fazer licitação de parquinho de R$ 12 milhões. Onde é que está a prioridade?”, questionou o vereador.
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Com a proximidade das festividades de fim de ano, o presidente da Câmara também apontou contradições nos investimentos natalinos. Segundo Acioli, embora a iluminação de Natal tenha custado cerca de R$ 2,5 milhões aos cofres públicos, locais como o Espaço das Feiras encontram-se em estado de abandono, com estruturas sujas e rasgadas. "O investimento para trocar os toldos seria de R$ 50 mil", comparou.
Outro ponto central da fala do parlamentar foi a saúde e as condições de trabalho dos servidores municipais, especificamente na Educação. Acioli denunciou o que chamou de "assédio moral" contra professores dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que, segundo ele, permanecem nas unidades sem alunos durante o recesso, "olhando para as paredes", em vez de terem o mesmo descanso concedido a outras categorias.
Ele também criticou a burocracia exigida para a validação de atestados médicos dos servidores. "O professor passa no médico e tem que ir validar o atestado com outro médico. Estamos presumindo que os médicos estão dando atestado falso na cidade?", indagou Acioli, alertando que a prática retira o docente da sala de aula, deixando alunos sob cuidados de funcionários de serviços gerais.
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