A Polícia Civil de Apucarana (PR) descartou a possibilidade do cadáver, encontrado segunda-feira (16), em Londrina, ser a costureira Cíntia Cristina Silveira da Costa. A mulher está desaparecida desde 25 de maio e ainda não há pistas sobre o que teria acontecido.
O cadáver em avançado estado de decomposição foi encontrado em um terreno na Rua Adalberto Luís Pirola, próximo à Estrada Alcides Turini, na zona sul de Londrina, e seria de uma mulher.
Segundo a Polícia Militar (PM), um motociclista percebeu um forte odor ao passar pelo local e, ao verificar, encontrou o corpo caído entre a vegetação, à beira da estrada. Após tomar conhecimento sobre o caso, a delegada Luana Lopes, da Delegacia da Mulher, verificou a possibilidade de ser a costureira, porém essa hipótese foi descartada. "Não é a Cíntia", afirmou ao TNOnline.
DESAPARECIMENTO
Cíntia foi vista pela última vez em 25 de maio, em uma boate localizada na Avenida Governador Roberto da Silveira, na região da Barra Funda, em Apucarana. Na ocasião, estava na companhia de sua prima e amigas quando deixou o estabelecimento com um homem.
Com a repercussão do caso, fotos de homens que teriam interagido com Cíntia circularam pelas redes sociais, entretanto, a polícia descartou qualquer relação deles com o sumiço da costureira. “Averiguamos, mas não foi possível chegar a uma relação”, disse a delegada Luana Lopes, titular da Delegacia da Mulher e responsável pela investigação.
Logo após o desaparecimento, a família recebeu informação de que ela teria sido vista em Arapongas, perambulando desnorteada pela rua. O informante disse que viu a moça próximo à igreja matriz, no centro da cidade. “Fomos lá e conversamos com andarilhos. Andamos por tudo, mas não encontramos”, contou a mãe de Cíntia, Silvia Regina Silveira da Costa.
A informação foi repassada para a Delegacia da Mulher. “Todas as pistas que estão aparecendo estão sendo seguidas”, declarou a delegada Além disso, outras pessoas que também estavam na festa foram ouvidas pela polícia.
A polícia também buscou imagens das câmeras de segurança internas e externas da boate. Entretanto, não há imagens nítidas que possam indicar com quem a mulher saiu do local no dia do seu desaparecimento.
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