Foto por Arquivo pessoal
Além de ser conhecido como o melhor amigo do homem, o cachorro pode ser também um ótimo companheiro para as corridas. É o que indica o Canicross, modalidade esportiva na qual humano e cão formam uma equipe e correm juntos em percursos naturais. O esporte, que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e agora em Apucarana, nasceu na Europa nos anos 80 e já conta, inclusive, com alguns campeonatos espalhados pelo mundo.
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Em Apucarana, o grupo Nossocanicross reúne cerca de 16 pessoas, de todas as idades, às 06 horas das quartas-feiras, no Parque Jaboti. Willian Correa Miguel (44) faz parte do grupo diretor da Associação Brasileira de Canicross e Esportes Similares (Abcaes) e é um dos idealizadores da ideia na cidade. Ele e a cadelinha Luisa, uma SRD (Sem Raça Definida) de dois anos que foi resgatada, não perdem um treino. “A sensação de correr com os nossos cãezinhos é muito boa porque eles gostam. Quando a gente entra nas trilhas, que passamos em uma grama, em uma terra, eles ficam muito alegres. Todo mundo que corre percebe isso”, comenta ele.
Willian também já participou de vários campeonatos. Em maio, a dupla vai representar o grupo e Apucarana no Campeonato Nacional da Abcaes, na cidade de Atibaia (SP). Segundo ele, será a estreia da Luisa em competições. “Eu tenho uma outra cachorra, também adotada, que corria comigo, mas agora ela tá mais cansadinha, meio preguiçosa. Então, a Luisa chegou para dar um gás novo", completa.
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No entanto, Willian explica que para praticar o esporte é preciso tomar alguns cuidados. Por exemplo, no Canicross é necessário que a condução seja feita pelo peitoral do animal e não pelo pescoço, já que pode provocar algum tipo de lesão. O ideal também é correr em horários em que a temperatura não esteja tão alta, para não queimar as patinhas dos cães, e ficar atento à saúde dos animais. “Sempre quem dita o ritmo é o cachorro. Então, a gente não pode obrigar ele a correr mais do que ele quer. Se ele cansar, a gente tem que parar, diminuir o ritmo. É um esporte em que a conexão entre o humano e o cão tem que ser bem perfeitinha, baseada muito no respeito”, afirma ele.
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