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Conheça algumas personalidades que dão nome as vias públicas de Apucarana

Você sabe quem foi Talita Bresolin, Nagib Daher, Renê Camargo de Azambuja e João Antônio Basso? Em Apucarana, eles dão nome as principais ruas, avenidas e prédios públicos da cidade. Apesar de serem frequentemente mencionados, a maioria das pessoas que pa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.01.2021, 10:00:00 Editado em 27.01.2021, 12:58:56
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Você sabe quem foi Talita Bresolin, Nagib Daher, Renê Camargo de Azambuja e João Antônio Basso? Em Apucarana, eles dão nome as principais ruas, avenidas e prédios públicos da cidade. Apesar de serem frequentemente mencionados, a maioria das pessoas que passam por essas vias não sabe quem foram e o que fizeram estes homens e mulheres que tiveram seus nomes perpetuados. A maior parte dos homenageados é de Apucarana. São personalidades que participaram e colaboraram efetivamente para o desenvolvimento da cidade.

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Nagib Daher

O médico oftalmologista Nagib Daher nasceu em Curitiba e se mudou para Apucarana em 1951, onde resolveu instalar seu consultório, na Rua Rio Branco. Assumiu a presidência da Associação Médica Regional de Apucarana por três vezes, tendo promovido diversos congressos e reuniões para discussão de casos médicos. Cofundador e presidente por três vezes do Lions Clube, promoveu diversas campanhas, inclusive, para arrecadar livros para escolas.

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Daher também lutou ao lado de líderes municipais pela implantação da Faculdade de Agronomia e colaborou ativamente pela instalação da Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), atual Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Faleceu no Rio de Janeiro em 31 de julho de 1975. É irmão do médico e escritor Fahed Daher.

 Nagib Daher.
Foto por Delair
Nagib Daher.

Professora Talita Bresolin

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Nascida na cidade de Osório, no dia 18 de julho de 1944, no Rio Grande do Sul, Talita Bresolin mudou-se para Apucarana com a família, por volta dos anos 50. Formou-se professora do ensino primário em dezembro de 1963. No ano seguinte, começou a lecionar no município de Califórnia, onde permaneceu por pouco tempo, sendo transferida para a Inspetoria Regional de Ensino, em Apucarana.

Talita fazia parte da Organização Caritativa de Luzia Marilac, a qual pertenceu durante quatro anos. Constantemente partia com outras amigas à procura de pessoas pobres mais necessitadas, levando mantimentos e medicamentos. Foi numa dessas visitas que Talita Bresolin fazia ao Distrito de Vila Reis, quando se envolveu em acidente nas proximidades do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec).

As circunstâncias dramáticas de seu acidente consternaram a opinião pública na época, o que influenciou na mudança do nome da antiga Avenida Biguaçu, para Talita Bresolin.

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 Talita Bresolin.
Foto por Delair
Talita Bresolin.

Miguel Simião

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Natural de Piraquara, Miguel Simião foi pioneiro em Apucarana. Através de seu amigo Carlos Schimidt , ele comprou uma fazenda em Apucarana. Mudou-se definitivamente para a sua propriedade em 1943, onde instalou uma olaria. Simião foi responsável pela doação de todos os tijolos e telhas utilizados na construção da Catedral Nossa Senhora de Lourdes e parte dos vigamentos para a construção do Clube 28 de Janeiro. Faleceu em 1956 em uma chácara do município.

Osório Ribas de Paula

Gaúcho, natural de Cruz Alta, Osório Ribas de Paula se mudou para Apucarana em data incerta, onde abriu a loja Casa de Tecidos. O estabelecimento era localizado na esquina das atuais ruas Ponta Grossa e João Cândido Ferreira. O comerciante foi o primeiro presidente do Clube Social 28 de Janeiro. Faleceu em 1950, em Londrina, onde está sepultado.

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 Osório Ribas de Paula.
Foto por Delair
Osório Ribas de Paula.

Renê Camargo de Azambuja

Renê Camargo de Azambuja era coletor estadual de tributos na atual cidade de Califórnia. Quando o município ainda era distrito de Apucarana, representava os interesses dos moradores. Vereador em várias legislaturas, era grande orador e ficou conhecido pela extensão dos seus discursos em reuniões públicas do município. Na planta original de Apucarana, a rua que recebe seu nome se chamava Prudentópolis.

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 Renê Camargo de Azambuja.
Foto por Delair
Renê Camargo de Azambuja.

Clóvis da Fonseca

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Agrimensor, Clóvis da Fonseca foi funcionário da Companhia de Terras do Norte do Paraná. Estabeleceu-se em Apucarana por volta de 1944, onde fundou a loja Armarinhos e Confecções, na atual Praça Rui Barbosa. Sua esposa, Hermínia Pusch Fonseca, diplomada na Alemanha, foi a primeira parteira da cidade, ajudando no nascimento de muitos apucaranenses. Clóvis da Fonseca era sogro do ex-prefeito apucaranense, Saul Guimarães da Costa.

Padre Severino Cerutti

Religioso da congregação dos padres josefinos, Severino Cerutti teve a incumbência de iniciar a construção do Colégio São José. Na época, a população pedia um colégio com a finalidade de atender as necessidades da cidade de Apucarana, como uma instituição educacional católica de referência que, ao mesmo tempo, servisse para a região e que oferecesse também um regime de internato masculino para os jovens que desejavam estudar. A escola passou a funcionar em 1º de maio de 1959, com o nome de “Ginásio Dr. Joaquim de Castro”, sob a direção de Cerutti, que recebia anualmente uma média de 100 alunos anualmente em regime de internato. O padre foi assassinado em 31 de janeiro de 1967 no colégio. O crime chocou a população de Apucarana na época. O religioso foi morto por um ex-detento e ladrão de carros. O homem atacou o sacerdote pelas costas e feriu-o várias vezes na cabeça com uma chave de fenda. Em seguida, roubou o dinheiro que o padre trazia nos bolsos e um Aero Willys do estabelecimento de ensino.

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José Antônio Basso

Conhecido popularmente como "Bassinho", José Antônio Basso é apontado como o maior jogador de futsal - futebol de salão na época – que Apucarana já teve, atuando na posição de "fixo". Integrante de equipes de grande destaque na década de 70, como a Paranamotor, Banespa, Às de Ouro e Seleção de Apucarana, entre outros times, Bassinho, que gerenciava um posto de combustível de sua família na Vila Nova, foi um dos principais incentivadores do futsal na cidade e região. Faleceu em 1996, aos 41 anos, enquanto disputava a Copa Sesc, em Apucarana.

Otávio de Sá Barreto

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Advogado e professor, Otávio de Sá Barreto foi o primeiro tabelião de notas de Apucarana. Ele chegou na cidade em abril de 1944. Político militante nos quadros da extinta União democrática Nacional (U.D.N.), em 1950, disputou o cargo de deputado estadual, no entanto, não se elegeu. Logo depois mudou-se para Curitiba, ocupando o posto de chefe de gabinete do prefeito curitibano, Erasto Gaetner.

Galdino Gluck Junior

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Foi um dos primeiros contadores que se estabeleceu em Apucarana. Tinha um escritório de contabilidade na Praça Rui Barbosa. Também foi o primeiro despachante de trânsito e representante comercial do município. Gluck Junior faleceu em 1952.

Pedro Firman Neto

Foi o primeiro promotor público nomeado para a comarca de Apucarana. Ex-deputado estadual e federal, o promotor não chegou a tomar posse, pois assumiu como secretário de Estado da Agricultura, no primeiro governo de Moysés Lupion.

Gastão Vidigal

Banqueiro paulista, Gastão Vidigal foi integrante do grupo que em 1943 adquiriu a Companhia de Terras do Norte do Paraná de um grupo de ingleses. Foi deputado federal por São Paulo, entre 1935 e 1946, ministro de Estado da Fazenda do governo de Eurico Gaspar Dutra e fundador do Banco Mercantil de São Paulo S/A. Por ocasião de sua morte, o banco do qual era diretor, teria sugerido a várias municipalidades para que lhes dessem nome as ruas.

Caetano Munhoz da Rocha

Médico, empresário e político, Munhoz da Rocha foi eleito deputado estadual em sete legislaturas sucessivas, ocupou também a prefeitura de Paranaguá por dois períodos. Atuou como deputado estadual, secretário de várias pastas, vice-governador do Paraná e governador por dois mandatos e, por fim, senador. Rocha nasceu em Antonina, no Paraná, em 14 de maio de 1879 e morreu em Curitiba, em 23 de abril de1944.

 Caetano Munhoz da Rocha.
Foto por Delair
Caetano Munhoz da Rocha.

Desembargador Clotário Macedo Portugal

O paranaense da cidade de Campo Largo é homenageado em uma das importantes ruas de Apucarana. Bacharelou-se em direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, na capital paulista. No Paraná, desempenhou as funções de inspetor escolar e promotor público, na comarca de Tibagi. Posteriormente foi procurador geral da Justiça do Estado, desembargador, corregedor geral da justiça, chefe de polícia, secretário da Fazenda do Interior e Justiça e da instrução pública. Ao ocupar em fins de 1945 a presidência do Tribunal de Justiça do Estado, coube-lhe assumir o governo com a queda do interventor Manoel Ribas, falecendo no posto em 9 de fevereiro de 1947. Em Apucarana, além do nome de rua, seu nome também é lembrado na condição de patrono do fórum da comarca.

 Clotário de Macedo Portugal.
Foto por Delair
Clotário de Macedo Portugal.

Capitão João Alexandre Busse

A personalidade que dá nome ao aeroporto de Apucarana foi o primeiro aviador do Paraná. Nasceu em 28 de março de 1886, na cidade de Votuverava, atual Rio Branco do Sul, Paraná, e foi oficial e piloto da Polícia Militar do Paraná. Ingressou no Regimento de Segurança, antiga denominação da Polícia Militar do Paraná, em 1º de maio de 1904. Em junho do mesmo ano foi promovido a anspeçada (antiga graduação militar) e em setembro, a cabo de esquadra. Em 1905 foi graduado como 2º Sargento, por bons serviços prestados, e em 1906 foi promovido a Alferes. Participou da Guerra do Contestado e morreu em um acidente aéreo em 31 de maio de 1921, na cidade de Itapetininga, São Paulo.

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