Carreta fica em “L” em local marcado por tragédia em Apucarana há 12 anos

Uma carreta ficou em “L” no início da tarde desta sexta-feira (5) na Rua Professor Isidoro Luís Cerávolo, nas imediações do colégio que leva o mesmo nome, no centro de Apucarana (PR). O motorista seguiu as instruções do GPS e não conseguiu fazer a curva acentuada no local. O acidente ocorreu a poucos metros de onde, em 2013, duas crianças foram atropeladas por uma carreta. Na oportunidade, a motorista também não conhecia a região e foi orientada pelo sistema que apontou o local como melhor “trajeto”.

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Em entrevista ao TNOnline, o caminhoneiro comentou que transportava uma carga de sementes de milho que trouxe de Rio Verde, em Goiás, e faria uma parada em uma empresa no centro de Apucarana, antes de seguir para Pato Branco (PR).

O condutor, de 60 anos, mostrava preocupação. “Viajei a noite inteira e me passaram a localização por telefone”, conta. Ele tentava buscar, junto à empresa, uma forma de resolver o problema com a carga e o veículo.

Moradores da região comentaram com o motorista sobre o acidente que matou as duas crianças em 2013 no mesmo local, o que deixou o condutor impressionado. À reportagem, um homem apontou para o local onde os meninos morreram em uma situação semelhante, comentando que muitos caminhões seguem sendo levados pelo sistema de GPS para essa área da cidade.

Motorista não conseguiu fazer a curva - Foto: TNOnline

O ACIDENTE EM 2013

Duas crianças – de 8 e 9 anos - morreram após serem atropeladas por um caminhão no dia 16 de julho de 2013 na Rua Professor Isidoro Luís Cerávolo, em Apucarana, no centro.

O veículo, com placas de Várzea Grande (MT), conduzido por uma motorista de 30 anos, estava carregado com material de construção e perdeu o controle numa descida. O caminhão derrubou um poste de energia elétrica e tombou atingindo dois garotos que subiam pela calçada.

Ambos ficaram prensados entre o veículo e o muro de uma residência e morreram na hora. Uma terceira criança que acompanhava conseguiu escapar ilesa. Os três meninos estavam a caminho do Clube 28, onde iriam jogar uma partida de futebol. O caso comoveu Apucarana na época.