Câmara de Apucarana veta corte de água programado nos fins de semana
Projeto de Moisés Tavares exige que Sanepar realize manutenções em dias úteis; texto segue para segunda votação
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A Câmara Municipal de Apucarana aprovou por unanimidade, na sessão ordinária desta segunda-feira (2), um projeto de lei que proíbe a Sanepar de interromper o fornecimento de água para realização de manutenções programadas durante os finais de semana. De autoria do vereador Moisés Tavares (PP), a medida visa garantir o abastecimento contínuo nos dias em que a maior parte da população está em casa.
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Segundo o autor da proposta, a interrupção do serviço aos sábados e domingos causa transtornos graves às famílias apucaranenses, impedindo atividades básicas como cozinhar, lavar roupas e realizar a limpeza doméstica. “Apucarana há anos sofre com essa decisão, muitas vezes da Sanepar, de forma totalmente equivocada”, afirmou Tavares.
O projeto estabelece que obras de ampliação, reestruturação e manutenções preventivas devem ser agendadas para os dias úteis. O texto sugere ainda que tais intervenções ocorram preferencialmente durante a madrugada ou fora do horário comercial, para minimizar o impacto na rotina da cidade.
“É normal que tenha que fazer o serviço de ampliação de rede, mas que faça isso durante a semana. Precisou um vereador apresentar, no ano de 2025, um projeto de lei que proíbe esse desserviço nos finais de semana”, criticou o vereador.
Além da falta de água, Tavares relatou queixas frequentes de moradores sobre a qualidade do produto quando o abastecimento é retomado, citando casos de água barrenta e presença de ar na tubulação, o que compromete caixas d'água e eleva o valor da fatura.
A matéria foi aprovada em primeiro turno e precisa passar por uma segunda votação no Legislativo antes de seguir para o Executivo. Moisés Tavares afirmou que já iniciou conversas com o prefeito para garantir a sanção da lei assim que o trâmite na Câmara for concluído.
A expectativa do parlamentar é que, com a nova legislação, a concessionária seja obrigada a rever seu cronograma de obras. “Os serviços são necessários, mas não se pode colocar a população numa situação tão complicada”, concluiu.
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