A Câmara de Apucarana realizou na tarde desta segunda-feira (27) sessão ordinária que durou exatos quarenta minutos. Apenas quatro matérias constavam da ordem do dia e todas foram aprovadas sem maiores comentários.
Parte deste tempo – dez minutos – foi utilizada na Tribuna Livre pelo presidente da recém-criada Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros e Agroindústria Familiar (Cohafa), Antônio Ronaldo da Silva, para explicar sua criação e funcionamento. Um projeto de lei de autoria do vereador Tiago Cordeiro de Lima (MDB) foi aprovado na ocasião declarando essa cooperativa de utilidade pública.
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Também foram aprovados projeto de lei do vereador Lucas Leugi, que concede a Comenda Cidade Alta de Mérito Profissional Apucaranense à empresa Tecbear 3D, pelos serviços prestados ao município; projeto de lei do vereador Tiago Cordeiro de Lima, que concede o título de Cidadão Benemérito de Apucarana ao empresário Paulo Humberto Bittencourt Atibaia, da Indústria Baterias Eletran; e um projeto de decreto legislativo, da Comissão de Justiça, Legislação e Redação, que referenda convênio entre os municípios de Cambira e Apucarana para cessão de uma servidora médica veterinária para desenvolver funções inerentes à atividade profissional em Apucarana, dentro do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
A servidora em questão, Thaísa de Oliveira Soethe, que integra o quadro funcional da Prefeitura de Cambira, deverá executar ações conjuntas de vigilância e defesa dos animais e vegetais, bem como inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal e vegetal e de insumos agropecuários, atuando exclusivamente em ações ligadas ao SIM-Serviço de Inspeção Municipal, no município de Apucarana.
Empréstimo
A maioria dos vereadores se absteve de discursar no pequeno e no grande expediente, com exceção de Tiago Lima e Lucas Leugi.
Tiago Lima fez um relato de sua viagem à Capital do Estado e dos últimos acontecimentos políticos de Apucarana. Lucas Leugi questionou um suposto pedido de empréstimo no valor de R$ 50 milhões que o Poder Executivo teria feito junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Ele alertou para a possibilidade de o Município se endividar cada vez mais. Já o presidente da Câmara, vereador Luciano Molina (PL), frisou que “pedir empréstimo qualquer um pode pedir e cabe à instituição financeira analisar a capacidade de endividamento de quem pede, assim como conceder ou não os recursos”.
No caso do Município de Apucarana, caso esse suposto pedido seja aprovado pelo banco, cabe ainda à Câmara de Vereadores analisar as condições do empréstimo, qual a finalidade dos recursos e autorizar ou não a contratação.
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