Banco do Brasil cobra nova dívida de R$ 65 milhões de Apucarana; entenda
Montante é relativo à comissão sobre todas as parcelas vencidas da dívida de R$ 1,3 bilhão

O prefeito Rodolfo Mota (União Brasil) cumpriu agenda em Brasília nesta quinta-feira (9) para tratar de mais uma cobrança milionária realizada pelo Banco do Brasil ao Município de Apucarana. Além da dívida bilionária de R$1,3 bilhão, cujo pagamento está temporariamente suspenso por uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), o Tesouro Nacional está cobrando da prefeitura o pagamento de comissões na ordem de R$ 65 milhões, pela administração financeira por parte do Banco do Brasil.
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“Foram 23 anos de inadimplência, o que gerou o que hoje é a maior dívida pública de um município brasileiro com a União, e agora fomos surpreendidos com mais esta notificação, dando ciência sobre um saldo devedor de R$65 milhões relativos à comissão sobre todas as parcelas vencidas, exigindo que o valor seja integralmente pago. Diante da impossibilidade de fazermos essa quitação, procurei a diretoria de governo para fazermos duas propostas que são compatíveis com a realidade financeira do município”, explicou o prefeito Rodolfo Mota.
De acordo com ele, dentro de 10 dias, o comitê responsável irá analisar se uma das propostas do município se adequa às exigências legais e comerciais do banco. “Lembrando que além das parcelas do principal da dívida (R$1,3 bilhão), a liminar do TRF1 vigente também suspende por seis meses a cobrança das comissões devidas ao banco, contudo, a nova cobrança de R$ 65 milhões se refere apenas às comissões sobre as parcelas já vencidas, por isso, a necessidade de renegociação com o Banco do Brasil”, esclarece o prefeito.